- Atualizado há 2 anos
Acusado pela morte do fotógrafo André Munir Fritoli e por ferir outras três pessoas em um ataque a tiros em um posto de combustíveis, em Curitiba, o policial federal Ronaldo Massuia Silva vai a júri popular. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (13) pela 1° Vara do Tribunal do Júri de Curitiba.
O caso aconteceu em maio de 2022, quando o réu atirou contra clientes que estavam na loja de conveniência do posto de combustíveis, na Rua Sete de Setembro. Massuia responde por homicídio triplamente qualificado e sete tentativas de homicídio.
O policial federal aguarda pelo julgamento preso. Os advogados dele defendem a tese de que Massuia sofreu um surto psicótico no dia do ataque.
A defesa da família do fotografo morto pelo policial federal, que conta com nomes como o advogado Elias Mattar Assad, afirmou, por meio de nota, que a expectativa é de condenação do réu:
“Os crimes previstos na sentença de pronúncia são de homicídio qualificado consumado e sete tentativas de homicídios qualificados. O réu foi preso em flagrante, respondeu o processo preso e sua prisão foi mantida nesta recente decisão de pronúncia. A expectativa da Assistência de Acusação que representa a família da vítima fatal André Muniz Fritoli e a vítima Milena Christie Brotto, é que o réu seja julgado em breve e condenado pelo Tribunal do Júri“, afirmaram os advogados.
A defesa de Massuia encaminhou a seguinte nota ao Nosso Dia:
“A Defesa técnica de Ronaldo Massuia Silva recebe a notícia da prolação da sentença de pronúncia, no presente caso, com muito respeito e muita tranquilidade, por ser apenas uma fase necessária do processo de júri. Destacamos ainda que levaremos a matéria – por meio de Recurso em Sentido Estrito -, para discussão sobre a pertinência das qualificadoras ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (1ª Câmara Criminal)“.
O policial federal Ronaldo Massuia Silva entrou na loja de conveniências de um posto na Av. Sete de Setembro e atirou contra quatro pessoas depois de uma discussão. O caso aconteceu no fim da noite de domingo (1).
Fritoli morreu, uma mulher ficou gravemente ferida e outros dois rapazes foram socorridos ao hospital.
O policial disparou depois de uma discussão, supostamente por ter estacionado de forma irregular e não ter gostado de ter sido questionado sobre isso, segundo a Polícia Militar (PM).
A Polícia Civil já encerrou o inquérito do caso.
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