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SEGURANÇA

Polícia prende suspeito de matar e ocultar os corpos de mãe e filho que desapareceram em Curitiba

Durante as diligências, a PCPR realizou buscas em Curitiba, Antonina e na Região Metropolitana, além de cumprir mandados de busca e apreensão em quatro endereços de Almirante Tamandaré
Maria Auxiliadora e o filho Fabio estão desaparecidos. Foto: Arquivo pessoal
Durante as diligências, a PCPR realizou buscas em Curitiba, Antonina e na Região Metropolitana, além de cumprir mandados de busca e apreensão em quatro endereços de Almirante Tamandaré

Redação Nosso Dia

25/08/25
às
9:10

- Atualizado há 1 dia

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Avançaram as investigações sobre o desaparecimento de Maria Auxiliadora da Silva de Souza, de 78 anos, e de seu filho, Fábio José de Souza, de 46 anos, moradores do bairro Capão da Imbuia, em Curitiba. Na última sexta-feira (22), um homem de 34 anos foi preso suspeito de envolvimento no duplo latrocínio com ocultação de cadáver.

Conforme a delegada da Polícia Civil do Paraná (PCPR), Vanessa Cristina, após o desaparecimento familiares receberam apenas mensagens esporádicas até o dia 16 de julho, com conteúdos considerados desconexos. Em uma das mensagens, a idosa afirmava estar em Antonina, no litoral do Estado.

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Durante as diligências, a PCPR realizou buscas em Curitiba, Antonina e na Região Metropolitana, além de cumprir mandados de busca e apreensão em quatro endereços de Almirante Tamandaré. Nas ações, foram apreendidos equipamentos eletrônicos, documentos e um veículo. Três imóveis, além do automóvel, passaram por perícia técnica, e o carro foi encaminhado para análise complementar.

As investigações apontam indícios de que o caso se trate de um duplo latrocínio. Até o momento os corpos não foram localizados.

O desaparecimento

A mãe e o filho moravam juntos em um apartamento e, por isso, ela acredita que o sumiço dos dois tenha relação. A família conta que Fábio tem diagnóstico de depressão há anos e que a mãe saiu de casa para ajudar o filho em um tratamento.

Junto com os dois, morava um inquilino, policial militar aposentado, que também deu a versão para o sumiço dos dois. Segundo esse homem, Maria Auxiliadora saiu de casa dia 24 de junho, mas sozinha porque Fabio já não estava mais em casa. Segundo esse policial aposentado, Maria Auxiliadora teria lhe dito que havia um carro a esperando e que precisava ir depressa. Essa teria sido a última vez que a viu.

Desde, então, a filha Ivone da Silva, que mora em São Paulo disse que a mãe passou a responder mensagem de celular de maneira mais vaga, sem falar onde ela ou Fabio estavam. No dia 10 de julho, Maria Auxiliadora pediu orações a Fábio dizendo à filha que ele estava sendo ‘vítima de macumba, pois falava em tirar a própria vida’, segundo relato de Boletim de Ocorrência.

Último contato

Depois disso, no outro dia (11 de julho), disse que ela e Fábio estavam em uma clínica, onde profissionais estariam o ajudando e que logo voltariam para casa. No entanto, no dia 16 de julho, a mãe alegou que a internet do local onde estavam, em Antonina, Litoral do Paraná, estava ruim e que, quando chegasse em casa, iriam conversar melhor.

No entanto, esse foi o último contato que Ivone teve com a mãe. O celular do irmão não recebe mensagens nem ligações. Ele trabalha como motorista de aplicativo, mas depois de uma cirurgia passou a locar o seu veículo para que outras pessoas utilizassem como diárias. Não há informações se mãe e filho estavam com esse carro no dia do desaparecimento.

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