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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) tem duas versões para o motivo da discussão entre o dono de uma bicicletaria e o venezuelano Guillermo Rafael de Maria no último dia 3 no Centro de Curitiba. Na ocasião, o estrangeiro foi assassinado a tiros e o comerciante preso pelo crime nesta quarta-feira (12).
Segundo a delegada, Camila Cecconelo, responsável pelo caso, na versão passada pelo autor o venezuelano seria um agiota que estaria cobrando uma dívida, mas testemunhas passaram outras informações.
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“Alega que a vítima era agiota, mas outras testemunhas que eram amigas da vítima relataram para gente que na verdade a vítima teria deixado uma bicicleta para consertar com o autor e não teria entendido sobre um pagamento de R$ 300. Existem duas versão nos autos e a gente não sabe qual a verdadeira”, disse a delegada.
O suspeito, conforme a delegada, mentiu em depoimento que a vítima chegou ao local armada.
“Ele alegou que tirou a arma da mão da vítima e efetuou os disparos para se defender. Porém, analisando imagens de câmera de segurança, ficou muito claro que o autor estava armado o tempo inteiro ameaçando a vítima, que não estava portando arma de fogo”, relatou.
Pelas imagens, houve discussões e empurrões, enquanto o comerciante estava com uma arma em punho. Depois de tentar puxar o rapaz pela camiseta, o homem armado dispara várias vezes contra a vítima.
Depois dos tiros, as imagens ainda mostram o comerciante arrastando o corpo da vítima para dentro da bicicletaria. Depois, ele ainda recolhe alguns pertences que ficaram na calçada, fecha o estabelecimento comercial e foge em um carro, que estava estacionado nas proximidades.
Assista ao vídeo: