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Polícia descobre esquema de comércio irregular de bebidas e destrói 300 mil garrafas em Curitiba

A operação terminou com a apreensão e destruição de cerca de 300 mil garrafas e com a prisão de dois homens suspeitos de envolvimento no crime
A operação terminou com a apreensão e destruição de cerca de 300 mil garrafas e com a prisão de dois homens suspeitos de envolvimento no crime

Redação Nosso Dia

08/10/25
às
16:24

- Atualizado há 2 dias

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Um esquema de comércio irregular de embalagens de bebidas importadas foi desmantelado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) nesta terça-feira (7), em Curitiba e Região Metropolitana. A operação terminou com a apreensão e destruição de cerca de 300 mil garrafas e com a prisão de dois homens suspeitos de envolvimento no crime.

De acordo com o delegado Fabiano Oliveira, a investigação revelou que as garrafas eram revendidas para falsificadores, que as utilizavam para reembalar bebidas adulteradas e colocá-las novamente no mercado como se fossem originais. “Essas embalagens são muito visadas por criminosos que enchem garrafas legítimas com produtos de baixa qualidade, colocando em risco a saúde e a vida dos consumidores”, afirmou o delegado.

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A ação contou com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e da Vigilância Sanitária de Curitiba. No total, foram destruídas 65 mil garrafas de vodka, 50 mil de whisky e 5 mil de gin importado, além de 100 litros de cachaça artesanal irregular. Outras 71 garrafas de bebidas sem procedência foram apreendidas em Araucária, na Região Metropolitana.

Segundo a PCPR, cerca de 100 mil garrafas foram totalmente destruídas e outras 200 mil inutilizadas, para evitar que retornem ao mercado. O local onde as embalagens eram lavadas e preparadas para revenda foi interditado pela Vigilância Sanitária.

Durante diligências em São José dos Pinhais e Araucária, os agentes também flagraram um comerciante vendendo bebidas alcoólicas sem rótulo, produzidas de forma clandestina e fracionadas em garrafas de marcas conhecidas.

As amostras apreendidas serão encaminhadas ao laboratório da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde passarão por análise técnica a pedido do MAPA. Os dois homens detidos foram levados ao sistema prisional e devem responder por crime contra o consumidor.

A polícia reforça o alerta para que consumidores fiquem atentos a sinais de falsificação, como rótulos tortos, lacres rompidos e preços muito abaixo do normal, que podem indicar adulteração ou origem irregular do produto.

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