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Polícia cumpre 82 mandados relacionados a maior apreensão de haxixe da história do Paraná

O objetivo é desarticular o núcleo financeiro e logístico do grupo, interrompendo rotas de abastecimento que conectavam o Paraná a outros estados
(Foto: Divulgação Polícia Civil)
O objetivo é desarticular o núcleo financeiro e logístico do grupo, interrompendo rotas de abastecimento que conectavam o Paraná a outros estados

Redação Nosso Dia

02/12/25
às
7:38

- Atualizado há 8 segundos

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Uma megaoperação deflagrada na manhã desta terça-feira (2) mira uma organização criminosa estruturada em Curitiba e envolvida em tráfico interestadual de drogas e armas, com ramificações em diversas regiões do país. A ação é um desdobramento direto da maior apreensão de haxixe já registrada no Paraná e ocorre simultaneamente na Capital e em Itapema, em Santa Catarina.

O objetivo é desarticular o núcleo financeiro e logístico do grupo, interrompendo rotas de abastecimento que conectavam o Paraná a outros estados. Estão sendo cumpridos 15 mandados de prisão, 25 de busca e apreensão, além de 28 bloqueios de veículos e 14 bloqueios de contas bancárias vinculadas aos investigados. A operação conta com apoio aéreo de um helicóptero e cães de faro para reforçar as diligências.

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As investigações revelaram que a quadrilha, sediada nos bairros Pinheirinho, Cidade Industrial e Tatuquara, operava como uma verdadeira empresa criminosa. O grupo mantinha uma robusta rede logística para o transporte de grandes carregamentos de drogas e armamentos de grosso calibre, além de praticar lavagem de dinheiro e ocultação patrimonial. A movimentação financeira suspeita ultrapassou R$ 513 milhões, realizada por empresas de fachada formalmente constituídas.

A operação ganhou força após a apreensão de mais de 700 quilos de haxixe em 1º de junho de 2025, a maior da história do Paraná e a segunda maior do Brasil. Na ocasião, dois envolvidos foram presos e confessaram que receberiam R$ 400 mil pelo transporte da carga. Em ações posteriores, outras remessas foram interceptadas: mais de 900 quilos de maconha em Ponta Porã (MS), em 4 de outubro de 2025, e 350 quilos de maconha em uma oficina mecânica ligada ao grupo, no bairro Pinheirinho, em 25 de outubro.

O principal alvo da investigação já havia sido capturado em Itapema, onde vivia em um apartamento de luxo e comandava o esquema com apoio de co-líderes em Curitiba.

“As investigações revelaram que esse homem era o responsável direto pelo envio de armas de grosso calibre a partir do estado de São Paulo para uma organização criminosa no estado do Rio de Janeiro, além de abastecer estes e outros estados com grandes quantidades de drogas”, afirma o delegado Victor Loureiro Mattar Assad.

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