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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) busca esclarecer se a idosa de 65 anos, encontrada morta em uma mansão no Centro de Curitiba, na noite deste domingo (28), morreu antes da residência ser arrombada ou durante a ação dos suspeitos. O que é fato é que o imóvel foi violado e inclusive um cofre, que estava vazio, levado pelos suspeitos.

O delegado Marcelo Magalhães, da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba (DFR), passou detalhes do que foi apurado sobre o caso, que aconteceu na mansão na esquina das Ruas General Carneiro e Nilo Cairo.

"Houve um crime patrimonial. Há o arrombamento da porta, da cerca, e dos cofres, sendo um deles levado fechado, mas que não tinha nada dentro. Não sabemos se a morte foi em decorrência ou depois do crime. Não descarta que seja antes uma morte natura, já que não há lesão aparente nesta senhora, com os suspeitos entrando depois. A morte dela teria acontecido há cerca de dois dias", descreveu o delegado.

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Segundo Magalhães, a principal suspeita é de que os margingais que arrombaram a casa não eram conhecidos da vítima. "Ali é região central e tem casos de pequenos furtos e arrombamentos, que são cometidos por usuários de drogas. Em um prédio próximo foram cinco boletins nos últimos meses. A principal hipótese é de que os autores não seja conhecidos da vítima, porque não haviam objetos de valor no imóvel", destacou.

Ainda de acordo com o delegado, uma pessoa portadora de necessidades especiais estava na residências, mas há dificuldade de comunicação com ela. "Essa pessoa tem dificuldade de se locomover e comunicar. Vamos precisar da ajuda de familiares para buscar mais informações", concluiu o delegado.

Uma perícia no Instituto Médico Legal deve definir a causa da morte. Até lá, a principal hipótese é de um crime patrimonial e não de um latrocínio (roubo seguido de morte).