- Atualizado há 1 ano
Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui. Siga o Nosso Dia no Instagram, Facebook e Twitter
Após viralizarem as imagens de tortura dentro do Batalhão da Polícia Militar em Matelândia, no Oeste do Paraná, um policial da ativa foi identificado e imediatamente afastado das funções. Outros dois envolvidos no caso não estão mais na corporação, um deles pediu exoneração e o outro foi expulso após processo interno. Ambos foram condenados na esfera criminal.
Conforme a Polícia Militar (PM), a primeira parte do vídeo aconteceu em abril de 2017 e veio à tona em 2018. Os dois policiais responderam a processo admnistrativo expulsório e criminais. Um dos policiais pediu exoneração e foi condenado, após julgamento em 2023, à pena de 3 anos, 8 meses e 24 dias de reclusão e perda do cargo público pela prática do crime de tortura (já não era policial militar).
O outro policial envolvido respondeu a processo administrativo expulsório em 2019 e foi expulso da corporação. Na esfera criminal, após apuração em Inquérito Policial Militar, foi condenado pelo Poder Judiciário, em sentença transitada em julgado em abril de 2022, à pena de 1 ano, 6 meses e 20 dias de reclusão e perda do cargo público pela prática de tortura (já não era policial militar).
A novidade é que na segunda parte do vídeo aparece um terceiro policial, qua ainda está na ativa e não tinha sido identificado em 2019. Sobre ele, a PM informou que determinou o afastamento imediato das funções. “Na segunda parte do vídeo foi identificado um policial militar do serviço ativo, que não teve envolvimento no primeiro caso, sendo determinado, de imediato, o seu afastamento das funções operacionais e a instauração de Inquérito Policial Militar para apurar os fatos“, informou a PM.
Ainda na nota, a PM reforçou o compromisso com os direitos humanos e ética. “A PMPR reitera seu compromisso inabalável com os direitos humanos, a lei, a ordem e a ética, e repudia veementemente qualquer comportamento contrário a esses princípios. A ação ilegal e isolada de um militar estadual não reflete os valores e o profissionalismo da Corporação, que se dedica diuturnamente à proteção e ao bem-estar da população paranaense”, concluiu a corporação.