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PF mira quadrilha responsável por logística criminosa de contrabando e descaminho em Curitiba

Com autorização da Justiça, os agentes cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, 2 mandados de prisão preventiva
(Foto: Divulgação PF)
Com autorização da Justiça, os agentes cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, 2 mandados de prisão preventiva

Redação*

10/12/25
às
8:22

- Atualizado há 2 dias

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A Polícia Federal (PF) realiza nesta quarta-feira (10) a Operação Vectris, que tem como objetivo desmontar uma quadrilha suspeita de organizar toda a logística de entrada, armazenamento e distribuição de produtos contrabandeados em Curitiba e região.

Com autorização da Justiça, os agentes cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, 2 mandados de prisão preventiva e também bloquearam bens dos investigados, medidas que tentam impedir que o grupo continue atuando e tirar dele os recursos usados nas atividades criminosas.

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As investigações mostraram que a quadrilha tinha um núcleo base em Curitiba, responsável por coordenar a chegada e a movimentação das mercadorias ilegais. Integrantes que atuavam na região de fronteira enviavam as cargas para a capital usando transportadoras e notas fiscais falsas para esconder o conteúdo real.

Quando os produtos chegavam a Curitiba, membros do grupo retiravam o material nas transportadoras utilizando nomes de destinatários falsos. Depois, o carregamento era repassado a um operador logístico interno, encarregado de redistribuir tudo na cidade e organizar o envio para outros estados. As cargas seguiam principalmente em vans para centros de comércio clandestino em São Paulo e Santa Catarina.

Segundo a PF, o esquema movimentava principalmente celulares, cigarros importados e dispositivos eletrônicos para fumo, todos trazidos ilegalmente ao país e sem pagamento de impostos — configurando contrabando e descaminho. A polícia estima que a quadrilha tenha movimentado mais de R$ 10 milhões por ano.

As ações desta quarta-feira aconteceram de forma simultânea em Curitiba, Colombo, São José dos Pinhais, Medianeira e Foz do Iguaçu, atingindo tanto os operadores da logística na capital quanto os responsáveis pelo envio das cargas a partir da fronteira.

O nome Vectris vem do termo latino vector, em referência ao transporte e à circulação das mercadorias que sustentavam o esquema criminoso. A operação teve apoio da Receita Federal e da Guarda Municipal de São José dos Pinhais.

*Com informações da Polícia Federal

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