O Instituto Água e Terra (IAT) divulgou nesta segunda-feira (19) o balanço de uma operação de fiscalização contra a pesca predatória no Oeste e Noroeste do Paraná. A ação ocorreu entre sexta-feira (16) e domingo (18), ao longo do Rio Piquiri, nos municípios de Mariluz, Alto Piquiri, Brasilândia do Sul, Formosa do Oeste, Jesuítas e Assis Chateaubriand, e mirou coibir a prática em locais proibidos e o uso de equipamentos irregulares, com base na Portaria IAT nº 223/2025. Ao todo, foram emitidos R$ 4 mil em multas.

Além das sanções, a equipe apreendeu equipamentos de pesca dos infratores, como redes, espinhel, molinetes, carretilhas e um motor de barco. Também foram emitidas notificações para a remoção de barracos de pesca encontrados na região, que estavam instalados em uma Área de Preservação Permanente Ecológica (APP).

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“Nós concentramos essa operação no apertado do Piquiri e na corredeira dos índios, duas regiões do rio em que a pesca está totalmente proibida por definição dessa nova portaria, mas também identificamos a pesca predatória em outros trechos durante as abordagens”, afirmou o chefe do escritório regional do IAT em Umuarama, Luis Carlos Borges Cardoso.

“São operações que fazemos com frequência para identificar que está desrespeitando a legislação. Precisamos de uma atividade de pesca saudável, em conformidade com o que diz lei. Quem insistir em desobedecer será autuado e punido”, acrescentou.

COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna. O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

*Com informações da AEN