A prefeita de Rio Branco do Sul e presidente do Consórcio Metropolitano de Serviços do Paraná (Comesp), Karime Fayad, anunciou em reunião nesta terça-feira o avanço de dois importantes projetos voltados aos municípios da Região Metropolitana de Curitiba: um programa de atendimento a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e novos investimentos em pavimentação rural e urbana.

Segundo Karime, o programa voltado ao TEA contará com R$ 1,5 milhão em recursos, destinados à compra de consultas neurológicas e atendimentos multiprofissionais para mães e crianças que aguardam por diagnóstico e acompanhamento.

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“A demanda está reprimida, e isso é uma realidade que os prefeitos conhecem bem. Não temos nem 30 neuropediatras em todo o Paraná. Por isso, buscamos uma forma mais rápida de atender essas famílias”, destacou a presidente do Comesp.

O consórcio, segundo ela, vem se mostrando uma ferramenta poderosa para apoiar as prefeituras da região metropolitana. “São diversas conquistas, e o Comesp tem ajudado os municípios a resolver demandas reais da população”, afirmou.

Na área de infraestrutura, Karime explicou que o Comesp também avança com os projetos de pavimentação rural e urbana. Amanhã será divulgada a primeira empresa vencedora da licitação de pavimentação rural, no valor de R$ 40 milhões, e no dia 11 será a vez da licitação voltada às áreas urbanas.

A prefeita de Pinhais, Rosa Maria, falou sobre a importância do teleatendimento as crianças com TEA. “Essa é uma das demandas mais desafiadoras que é a inclusão. Hoje o TEA é um desafio às cidades. Ação importante de acolher a melhor necessidade a estas crianças. Acolher e cuidar bem destas crianças”, disse.

O Comesp é um consórcio público multifinalitário que reúne 28 municípios da Região Metropolitana de Curitiba e três do litoral, atuando nas áreas de saúde, assistência social, agricultura familiar e agronegócio. O consórcio foi recentemente reconhecido com o Prêmio Gestor Público Paraná, sendo o único consórcio premiado entre mais de 70 existentes no estado, pelo projeto de Acolhimento Institucional para Mulheres Vítimas de Violênci