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Paulo Martins diz que fica à disposição do PL para disputa à Prefeitura de Curitiba e Richa fica no PSDB

No microblog X (antigo Twitter), Martins afirmou que está à disposição caso o PL escolha por ele para ser o candidato de Bolsonaro em Curitiba
Ex-deputado federal Paulo Martins. Foto: Câmara dos Deputados
No microblog X (antigo Twitter), Martins afirmou que está à disposição caso o PL escolha por ele para ser o candidato de Bolsonaro em Curitiba

Luiz Henrique de Oliveira

14/03/24
às
16:18

- Atualizado há 12 meses

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Reviravolta no cenário político paranaense. Após se reunir com o ex-presidente Jair Bolsonaro para se filiar ao Partido Liberal (PL) e assim se tornar o candidato da direita bolsonarista à Prefeitura de Curitiba, o deputado federal e ex-governador, Beto Richa, ficará no PSDB. Ao mesmo tempo, o ex-deputado federal Paulo Martins, que chegou a anunciar a saída da presidência municipal do PL com a possível chegada de Richa, se colocou à disposição para ser o candidato de Bolsonaro nas eleições municipais.

No microblog X (antigo Twitter), Martins afirmou que está à disposição caso o PL escolha por ele para ser o candidato de Bolsonaro em Curitiba. “Quem acompanha o meu trabalho sabe que defendo os valores conservadores desde quando fazer isso não dava votos e nem likes. Continuo convicto do que faço. Por isso, me coloco à disposição do PL para disputar a eleição para a prefeitura de Curitiba. O partido que faça sua escolha”, afirmou Martins.

Ao mesmo tempo, o PSDB de Curitiba informou, por meio de nota, que não liberou Richa ao PL e por isso o ex-governador ficará no partido. “O PSDB não liberou a saída do deputado federal Beto Richa e com isso, para não correr o risco de perder o mandato, ele decidiu ficar no partido. Mas mantém a pré-candidatura a prefeito de Curitiba”, diz a nota.

Pressão grande

Apesar da nota do PSDB, sabe-se que a pressão foi muito grande por parte do PL e militantes para que Richa não fosse o candidato do partido. O deputado estadual Ricardo Arruda (PL), por exemplo, critiicou o deputado federal Filipe Barros (PL) por levar Richa ao encontro de Bolsonaro.

“Falei longamente com o Bolsonaro e disse que não tem o mínimo sentido, alguém que foi preso, é ligado com o Alckmin, é muito mais de esquerda, se filiar ao partido. Falei com o Valdemar (presidente nacional do PL) o Giacobo (deputado estadual e presidente do PL no Paraná), que é contra. O PL não tem culpa e Bolsonaro também não. O erro foi do Barros de levar Richa e apresentá-lo como bom candidato. Expôs nosso partido e isso é incompreensível”, disse.

Em resposta a Arruda, em vídeo publicado nesta quinta-feira, Barros afirmou que a conversa de Richa com Bolsonaro era planejada e fazia parte de uma missão. “Recebi a missão de trazer até Bolsonaro candidatos à Prefeitura de Curtiba que tivessem dois requisitos: antipetistas e que querem caminhar com o presidente até 2026. Vi vídeo do Arruda, mas ele esqueceu de lembrar que estava aqui porque eu o chamei”, disse.

Em seguida, Barros afirmou que com a intenção de Martins em se candidatar à Prefeitura de Curitiba o apoio é certo. “Deixo meu apoio à candidatura de Paulo Martins. O PL precisa assumir esse protagonismo na eleição de Curitiba”, concluiu.

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