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Tragédia na RMC /
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Parque aquático na RMC anuncia fechamento das atividades após três mortes em piscina

Três pessoas da mesma família morreram eletrocutadas em uma piscina após uma queda de um fio de alta tensão
Agner, Roseli e Emely morreram eletrocutados (Foto: Redes Sociais)
Três pessoas da mesma família morreram eletrocutadas em uma piscina após uma queda de um fio de alta tensão

Luiz Henrique de Oliveira

06/02/24
às
14:01

- Atualizado há 1 ano

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A administração do Parque Aquático Cavassin, em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, anunciou o encerramento das atividades, em comunicado divulgado nas redes sociais nesta terça-feira (6). No local, no último fim de semana, três pessoas da mesma família morreram eletrocutadas em uma piscina após uma queda de um fio de alta tensão.

O comunicado ainda afirma que os responsáveis pelo local prestarão todos apoio necessários às famílias das vítimas e a Polícia Civil, que investiga o caso.

Palavras são insuficientes diante de tamanha tragédia. Reafirmamos nosso compromisso de todo suporte à família e colaborar com as autoridades nas investigações do caso. Comunicamos ainda o fechamento do espaço, pois não há condições psicológicas e mentais de seguirmos com as atividades“, diz a nota.

Confira a postagem no Instagram feita pela Cavassin Piscinas:

Morreram no trágico acidente Roseli da Silva Santos, de 43 anos, e os filhos dela: a jovem Emily Raiane de Lara, de 23 anos, que estava grávida, e o adolescente Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17 anos. A família alugou o espaço para passar o dia. Em torno de 40 pessoas estavam no local quando a tragédia aconteceu.

Rajadas de vento de até 65 km/h atingiram a região do parque aquático no momento da tragédia. Galhos de um pinheiro atingiram um cabo de alta tensão que, energizado, caiu na piscina onde estava a família, moradora de Itaperuçu, cidade vizinha.

Polícia investiga irregularidades

A Polícia Cívil investiga agora se o parque aquático em que aconteceu a tragédia funcionava regularmente em Rio Branco do Sul. Informações do Portal g1 apontam que o local tinha alvará para funcionamento como estabelecimento de limpeza do tipo “microempreendedor individual” (MEI) .

As investigações agora são para saber se o MEI para atividade de limpeza foi conseguido para se esquivar de uma eventual fiscalização, afirmou o delegado Gabriel Fontana, responsável pelo caso. Caso se confirmem irregularidades, os proprietários podem responder por lesão corporal e homicídio com dolo eventual, que é quando não se tem a intenção direta de causar a morte, mas se assume o risco.

Copel e Prefeitura

Por meio de nota encaminhada à imprensa, a Copel informou que a rede de energia da propriedade é de 1980 e passa por frequente manutenção. A empresa lamentou o trágico acidente e destacou que “obras, inclusive aquelas utilizadas para fins comerciais, precisam ser acompanhadas por profissionais de engenharia a fim de garantir que as edificações fiquem afastadas dos fios da rede elétrica”.

A prefeita de Rio Branco do Sul, Karime Fayad, lamentou o trágico acidente em postagem na rede social Instagram:

“É com profunda tristeza que expresso meus sentimentos a todos os envolvidos no trágico acidente ocorrido hoje no interior de Rio Branco do Sul. Que Deus conforte o coração dos familiares e amigos neste momento tão difícil. Que as memórias afetivas dos entes queridos perdidos tragam conforto e paz. Agradeço a defesa civil e a polícia militar pela pronta resposta e principalmente ao secretário de segurança do Paraná Coronel Hudson por me chamar prontamente e se colocar a disposição”, postou a prefeita.

Vários amigos dos três mortos no acidente postaram mensagens de luto na rede social, não acreditando na forma que a tragédia aconteceu.

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