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O Paraná já teve 44 mortes por covid-19 em 2025 e o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, fez um alerta que a grande maioria das vítimas é de pessoas que não tomaram a vacina contra a doença. A declaração foi feita nesta segunda-feira (31) durante a abertura da campanha de vacinação contra a gripe no estado.
“Hoje quem está perdendo a vida para a covid é quem não se vacinou ou que tomou apenas uma ou duas doses. Vejam só, neste ano já perdemos 44 vidas pelas covid-19, pessoas que poderiam estar vivas. Pessoas que tem outras doenças e comorbidades e que acabam descompensando. As doenças são consideradas evitáveis em um caso mais grave, desde que tenhamos a vacina à disposição”, afirmou.
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O secretário também fez um apelo para a vacinação contra a gripe. “Vai esfriar. Você pode tomar a vacina da gripe lá em junho. Pessoas com mais de 60 anos, essas doses são para vocês. Antes se tinha fake news de que a vacina tirava a vida, quando na verdade você controla os casos mais graves. Muitas vidas foram poupadas por elas”, destacou.
Vacinação em Curitiba
A Secretaria Municipal da Saúde iniciou nesta terça-feira (1/4) a Estratégia de Vacinação contra a Gripe 2025. A partir desta data, o imunizante atualizado estará disponível para os públicos prioritários em 109 unidades de saúde da Prefeitura de Curitiba. Ao todo, o público é composto por 714 mil pessoas em Curitiba. Para saber mais sobre endereço e horários de funcionamento dos pontos de vacinação, acesse o site Imuniza Já Curitiba.
Fazem parte do público prioritário para receber a vacina contra a gripe de rotina, segundo o definido pelo Ministério da Saúde: pessoas com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e gestantes.
“Estamos convocando as pessoas que fazem parte deste grupo prioritário de rotina a comparecer às unidades de saúde e se vacinaram, pois estes são os mais vulneráveis à doença”, afirma a secretária municipal da saúde, Tatiane Filipak. “A gripe é a uma doença que pode levar a morte”, alertou.
Em 2024, foram registradas 50 mortes por gripe em Curitiba, o maior número nos últimos dez anos.
Além do grupo de rotina, a vacinação estará disponível também para o chamado grupo especial, elencado pelo Ministério da Saúde: puérperas (mães que tiveram filho há até 45 dias); trabalhadores da saúde; professores; pessoas com doenças crônicas e outras condições especiais; povos indígenas; quilombolas; forças armadas, de segurança e de salvamento; pessoas com deficiência permanente; pessoas em situação de rua; trabalhadores do transporte coletivo e rodoviário; caminhoneiros; portuários e trabalhadores dos Correios.
Curitiba receberá inicialmente 178 mil doses da vacina, mas há previsão de reabastecimento semanal, via Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde.
De acordo com a nova orientação do Ministério da Saúde, a vacinação contra a gripe passa a ser disponibilizada de forma contínua aos grupos que fazem parte do calendário de rotina e demais grupos especiais, até 31 de janeiro de 2026.
A vacina contra a gripe oferecida pelo SUS é trivalente e protege contra a cepa da influenza B, influenza A H1N1 e influenza A H3N2. A vacina é contraindicada para menores de 6 meses e também para pessoas que tiveram reação anafilática grave em doses anteriores.
Para se vacinar, é preciso apresentar documento de identificação e documentação que comprove a sua situação de inclusão em um dos grupos prioritários (se for o caso).
A SMS orienta, ainda, que demais vacinas em atraso também podem ser colocadas em dia junto com a vacinação contra a gripe. “Essa é uma ótima oportunidade para se vacinar contra a gripe e já atualizar a carteira de vacinação”, convoca Tatiane.
Público para a vacina de rotina contra a gripe
Público especial para a vacinação contra a gripe