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Paraná confirma morte de bebê de seis meses pela coqueluche e reforça importância da vacinação

A última morte pela doença tinha sido em 2019, de um bebê de um mês, em Ponta Grossa.
Vacinação é fundamental para combater a doença (Foto: Tânia Rego - Agência Brasil)
A última morte pela doença tinha sido em 2019, de um bebê de um mês, em Ponta Grossa.

Redação Nosso Dia

25/07/24
às
15:17

- Atualizado há 11 meses

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma uma morte por coqueluche no Paraná. Trata-se de um bebê com seis meses de idade residente de Londrina, no Norte do Paraná. O Ministério da Saúde já foi notificada. A última morte pela doença tinha sido em 2019, de um bebê de um mês, em Ponta Grossa.

A Sesa, em nota divulgada nesta quinta-feira, informou que ainda investiga ainda uma segunda morte pela doença: um bebê de três meses, residente de Irati, região Central do Estado.

Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de 2013 a 2023 foram confirmados 2.402 casos de
coqueluche no Paraná.

Importância da vacinação

Uma das formas de proteção contra a coqueluche é a vacinação durante a gestação, pois ajuda a proteger o bebê por meio da transferência de anticorpos que acontece durante a gravidez. A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser aplicada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).

A imunização contra a doença nas crianças ocorre por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difte- ria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida, já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), criou nos últimos dias uma
força-tarefa com o apoio dos municípios para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, com foco especialmente em crianças e adolescentes. A ação é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.

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