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Pai e madrasta são denunciados por coagirem adolescentes a produzirem conteúdo pornográfico na RMC

Os agressores chegaram a estipular metas diárias de produções que deveriam ser feitas pelas vítimas, sob ameaça de divulgação do material para familiares e pessoas do convívio próximo
(Foto: Fábio Dias - PCPR)
Os agressores chegaram a estipular metas diárias de produções que deveriam ser feitas pelas vítimas, sob ameaça de divulgação do material para familiares e pessoas do convívio próximo

Redação*

09/09/25
às
16:09

- Atualizado há 3 horas

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O Ministério Público do Paraná, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, denunciou um homem e uma mulher que são investigados por diversos crimes relacionados a exploração sexual de duas adolescentes. Os fatos ocorreram a partir de outubro de 2024 e as vítimas – irmãs por parte de mãe – tinham 15 e 13 anos de idade na época. Os denunciados são o pai de uma das meninas, de 63 anos, e a companheira dele, de 34 anos.

De acordo com as apurações, os crimes tiveram início quando os denunciados convidaram as adolescentes para um passeio. Quando estavam no carro, as meninas tiveram os rostos cobertos com um capuz, para que não vissem para onde estavam sendo levadas. Quando chegaram na residência dos denunciados, em Curitiba, foram coagidas a produzirem vídeos com conteúdo íntimo. A partir dessas primeiras filmagens, elas passaram a ser constantemente chantageadas pelos denunciados, que exigiam que continuassem a produzir conteúdos pornográficos, na residência delas, em Rio Branco do Sul: entre elas e com a participação de terceiros.

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Metas – Os agressores chegaram a estipular metas diárias de produções que deveriam ser feitas pelas vítimas, sob ameaça de divulgação do material para familiares e pessoas do convívio próximo. Também enviaram algumas imagens para a empregadora da mãe das vítimas e a ameaçaram matar o pai de uma das adolescentes e a avó materna das duas. As práticas criminosas prosseguiram até fevereiro de 2025, quando a mãe das vítimas denunciou os fatos à Polícia Civil do Paraná.

A denúncia já foi recebida pelo Juízo e os denunciados, que estão presos preventivamente, são réus pelos crimes de associação criminosa, tráfico de pessoas para fins de exploração sexual, produção, armazenamento e divulgação de conteúdo de pornografia infantojuvenil, ameaça, estupro de vulnerável e corrupção de menores. Terceiros que tiveram participação nas produções ilegais ainda não foram identificados. Os autos tramitam sob sigilo.

*Com informações do MPPR

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