- Atualizado há 3 dias
Pai e filho, Antônio Buscariollo e Paulo Ricardo Costa Buscariollo, tiveram a prisão temporária decretada pelo desaparecimento de quatro homens em Icaraía, no Noroeste do Paraná. Os dois são considerados foragidos.
Segundo o Boletim de Ocorrência, Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Henrique Afonso e Alencar Gonçalves de Souza sumiram na terça-feira, quando três deles vieram de São José do Rio Preto (SP) cobrar uma dívida de cerca de R$ 1 milhão. O quarto desaparecido é natural de Icaraíma.
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Com os madados de prisão a polícia busca localizar o cativeiro e as vítimas. Os suspeitos foram encontrados na propriedade rural onde as vítimas teriam desaparecidas e foram ouvidos.
“Eles confirmaram que havia um negócio envolvendo a compra e venda de uma propriedade rural entre Alencar e dois parentes deles, mas disseram que não tinham relação direta com a dívida”, disse ao Portal g1PR o delegado Gabriel Menezes, que investiga o caso.
SOBRE O CASO
A situação chegou até a Polícia Civil do Paraná na quarta-feira (6 de agosto). A dinâmica da história apurada foi de que um morador de Icaraíma e três de São Paulo se juntaram para cobrar um dívida na área rural da cidade. As informações são da Catve.com.
Diante da situação, as equipes buscaram os devedores e na propriedade estavam dois homens da mesma família que foram encaminhados para esclarecimentos.
Segundo o delegado, naquele momento a investigação tentava entender o que estava acontecendo. O pai e filho foram questionados a respeito da divida e dos desaparecidos. Eles informaram que existia um negócio jurídico – compra e venda de um propriedade rural – mas que dívida não era com eles, que não tinham relação e que seria com outros dois familiares.
Ambos foram liberados e as investigações continuaram, quando foi apurado um possível envolvimento.
“De lá para cá o contexto que a Polícia Civil apurou até o momento é que possivelmente esses quatro indivíduos desaparecidos eles foram cobrar essa dívida e acabaram sendo vítimas de uma emboscada e podem ter ali ter sofrido um atentado. Justamente por membros desta família que tinha essa dívida com eles. […] Quando a Polícia Civil levanta melhor esse contexto e retorna na propriedade para tentar localizar o Antônio, o Paulo e mais esses outros dois indivíduos da mesma família que teriam feito o negócio, nesse segundo momento, ninguém é encontrado e contata-se que a família inteira empreendeu fuga do local. A partir deste momento, as suspeitas se direcionam de forma ainda mais contundente à essas pessoas de modo que o delegado que conduz as investigações ele representa pelas prisões temporárias”.