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Pai e esposa são indiciados por coagir adolescentes a gravarem vídeos íntimos na RMC

De acordo com o delegado da PCPR Gabriel Fontana, a apuração policial revelou que o primeiro vídeo teria sido gravado sob coação, após o indivíduo ter obrigado a produzirem conteúdo íntimo em outubro de 2024
Foto: PCPR
De acordo com o delegado da PCPR Gabriel Fontana, a apuração policial revelou que o primeiro vídeo teria sido gravado sob coação, após o indivíduo ter obrigado a produzirem conteúdo íntimo em outubro de 2024

Redação com PCPR

01/09/25
às
13:50

- Atualizado há 14 segundos

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu, nesta segunda-feira (1), o inquérito policial que investigava crimes de produção e armazenamento pornografia infantojuvenil ocorridos em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

As investigações foram iniciadas após uma denúncia de ameaça feita pela mãe das vítimas, com 13 e 16 anos na época. Segundo o relato, ela teria sido coagida pelo indivíduo com a divulgação de material pornográfico envolvendo as menores.

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De acordo com o delegado da PCPR Gabriel Fontana, a apuração policial revelou que o primeiro vídeo teria sido gravado sob coação, após o indivíduo ter obrigado a produzirem conteúdo íntimo em outubro de 2024.

“A partir disso, as vítimas passaram a ser sistematicamente coagidas pelos investigados a produzirem vídeos de cunho pornográfico entre si e com terceiros, sob a imposição de uma meta diária de produção”, explica. 

Após um tempo, as ameaças se intensificaram, incluindo a divulgação do conteúdo e a invocação de um suposto contexto de “seita” para coagi-las a cumprir as exigências. 

Em uma ocasião, a falta de cumprimento da meta diária resultou na efetiva divulgação dos vídeos nas redes sociais.

O pai de uma das vítimas e sua companheira foram indiciados por coação para produção de pornografia envolvendo adolescentes, armazenamento e divulgação do conteúdo, bem como estupro de vulnerável.

A mulher havia sido presa no dia 21 de agosto e o homem se entregou na unidade policial no dia 27.

A PCPR concluiu o inquérito policial e remeteu o procedimento à Justiça.

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