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O comércio de cosméticos falsificados virou alvo de uma operação em Londrina, no norte do Paraná. Na manhã desta quinta-feira (2), o Gaeco saiu às ruas para cumprir mandados de busca em casas e pontos comerciais ligados ao grupo suspeito de colocar no mercado produtos de beleza adulterados.
A investigação começou depois que uma multinacional francesa percebeu que marcas famosas estavam sendo copiadas e vendidas como originais. As falsificações eram oferecidas principalmente pela internet, mas os promotores também apuram se havia revenda em uma loja da cidade.
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Durante as buscas, foram recolhidos frascos, embalagens, documentos e equipamentos eletrônicos. A Justiça autorizou ainda que o conteúdo de celulares e computadores fosse acessado para tentar rastrear toda a rede de envolvidos.
Testes já feitos em lotes apreendidos mostram que os produtos não só eram cópias mal feitas — com rótulos e odores diferentes dos originais — como também poderiam representar risco à saúde. Alguns sequer tinham conservantes e apresentavam pH fora do padrão. Há relatos de consumidores que compraram cosméticos e depois descobriram que eram falsificados.
O grupo pode responder por falsificação de produtos, crime previsto no Código Penal, além de associação criminosa. Também entram na lista possíveis violações contra a propriedade industrial e contra o consumidor.
A investigação segue em andamento para identificar quem lucrava com a venda e até onde chegava a rede de falsificação.