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Após explosão no Tatuapé, operação mira influenciadores que estimulam soltura de balões 

Batizada de 'Bancada', a ação cumpre 31 mandados de busca e apreensão
Operação intensifica combate aos crimes cibernéticos e influenciadores que promovem a fabricação e soltura ilegal de balões. Foto: Polícia Militar Ambiental
Batizada de 'Bancada', a ação cumpre 31 mandados de busca e apreensão

Estadão Conteúdo

25/11/25
às
10:00

- Atualizado há 10 horas

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A Polícia Militar Ambiental e o Ministério Público do Estado de São Paulo realizam na manhã desta terça-feira, 25, uma operação com o objetivo de combater crimes cibernéticos, fabricação criminosa de balões e a atuação de influenciadores que estimulam e lucram com essa prática ilegal em todo o Estado de São Paulo.

Batizada de ‘Bancada’, a ação cumpre 31 mandados de busca e apreensão. Os nomes dos suspeitos identificados não foram divulgados. Desta forma, as defesas não foram localizadas. Ao menos 170 policiais participam da operação.

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A ação acontece após explosão provocada por imóvel no Tatuapé, que armazenava ilegalmente fogos de artifício. Na ocasião, inclusive, a Polícia Militar apreendeu no local uma grande quantidade de artefatos explosivos e insumos usados na fabricação de pólvora. Adir Mariano, que armazenava ilegalmente os materiais na residência, morreu na tragédia do dia 13 de novembro.

O objetivo é desarticular completamente a cadeia logística da atividade ilegal, impedindo a produção de novos balões,

a soltura e recuperação dos artefatos, a rede de influenciadores e páginas que lucravam com a promoção, divulgação e monetização da prática criminosa.

Conduzida ao longo dos últimos seis meses, a investigação possibilitou identificar os principais responsáveis pela confecção, soltura e recuperação de balões de grande porte, bem como indivíduos envolvidos na produção e divulgação digital de conteúdo que incentiva e normaliza essa prática criminosa nas redes sociais.

Além dos mandados, o Poder Judiciário determinou a suspensão e o congelamento das contas e páginas utilizadas pelos investigados. “Esses perfis eram usados para impulsionar o crime, gerando engajamento, monetização e estimulando outras pessoas a praticarem a mesma conduta ilegal, com risco direto à população e ao meio ambiente”, conforme a investigação.

Vale lembrar que a fabricação, armazenagem, transporte ou soltura de balões é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais, podendo provocar incêndios urbanos e florestais, acidentes aéreos, danos ambientais significativos, além de colocar em risco a vida de pessoas em áreas urbanas e rurais.

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