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Operação mira grupo suspeito de fraude milionária contra três prefeituras do Paraná

São 79 mandados judiciais cumpridos pelos policiais, sendo 43 mandados de prisão pelos crimes de associação criminosa e estelionato
Operação acontece na manhã desta terça-feira (Foto: Polícia Civil do Paraná)
São 79 mandados judiciais cumpridos pelos policiais, sendo 43 mandados de prisão pelos crimes de associação criminosa e estelionato

Redação Nosso Dia

08/04/25
às
7:28

- Atualizado há 1 semana

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Uma operação da Polícia Civil do Paraná, na manhã desta terça-feira (8), mira um grupo suspeito de desviar, por meio de fraudes, mais de R$ 3 milhões de contas bancárias de cinco prefeituras de municípios paranaenses. São 79 mandados judiciais cumpridos pelos policiais, sendo 43 mandados de prisão pelos crimes de associação criminosa e estelionato, além de 36 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.

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As ordens judiciais estão sendo executadas, com o apoio das polícias civis locais nos estados do Ceará, São Paulo, Rio Grande do Norte, Goiás, Piauí, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Pará e Distrito Federal. As investigações, iniciadas em 2023, apuram o desvio fraudulento de recursos públicos dos municípios de Doutor Camargo, Iporã, São Manoel do Paraná, Roncador e Paranapoema.

Até o momento, a PCPR identificou 38 beneficiários diretos das transferências ilícitas, a maioria localizada nos estados do Ceará e São Paulo.

As apurações também indicam que os envolvidos utilizavam engenharia social — técnica que explora aspectos comportamentais das vítimas — para obter acesso às contas públicas. Membros da organização criminosa se passavam por funcionários de empresas vinculadas a instituições bancárias e entravam em contato com os responsáveis financeiros das prefeituras.

De acordo com o delegado da PCPR Gustavo Mendes Marques de Brito, os criminosos “solicitavam atualização de dados para que os pagamentos do município pudessem ser realizados. De posse das informações, se utilizavam das informações necessárias para acessar as contas bancárias e realizar as transferências fraudulentas, que depois eram pulverizadas para diversas pessoas jurídicas”, explica.

A operação segue em andamento. Novas informações serão divulgadas conforme o avanço das diligências.

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