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Curitiba /
SEGURANÇA

Operação em clínica que deixou paciente ferida após peeling de fenol encontra irregularidades

Segundo a Polícia Civil do Paraná, a dona da clínica realizou cerca de 2 mil aplicações de peeling fenol sem ter a devida licença
Segundo a Polícia Civil do Paraná, a dona da clínica realizou cerca de 2 mil aplicações de peeling fenol sem ter a devida licença

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

13/06/24
às
14:19

- Atualizado há 1 ano

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Uma operação em conjunto entre a Polícia Cívil do Paraná e a Vigilância Sanitária, na manhã desta quinta-feira (13), encontrou em uma clínica de estética, no Centro de Curitiba, diversas irregularidades como produtos injetáveis (ácido hialurônico) sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e fenol manipulado. As investigações aconteceram após uma paciente, de 65 anos, ficar ferida após aplicação de peeling de fenol no local.

Segundo a Polícia Civil do Paraná, a dona da clínica realizou cerca de 2 mil aplicações de peeling fenol sem ter a devida licença. A responsável pelos procedimentos se apresentava como esteticista e estudante de Biomedicina.

“Hoje fomos à clínica onde uma pessoa ficou ferida após o peeling de fenol e na fiscaliza encontramos diversas irregularidades. Haviam produtos que não estavam na conformidade com a Anvisa e fenol vindo de São Paulo, o que contradiz o depoimento a dona da clínica dos deu. Ficou configurado o crime de falsificação de medicamento e não houve flagrante porque ela não estava lá”, contou a delega Aline Manzatto, que investiga o caso.

Materias apreendidos (Foto: PCPR)

Ainda de acordo com a delegada, com a operação de hoje também continuan as investigações pelos crimes de exercício ilegal de medicina e lesão corporal. “Ela fazia o procedimento sem ter nenhum curso superior na área da saúde. A investigação segue e não há motivo para pedido, isso aconteceria se não houvesse colaboração por parte dela”, concluiu a Manzatto.

O caso

No dia 25 de maio, a vítima submeteu-se ao peeling de fenol aplicado por uma profissional que se identifica como biomédica. Após 11 dias do procedimento, a mulher sentiu dores intensas e foi hospitalizada.

Por consequências do peeling, a vítima sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau e passou por uma intervenção cirúrgica para tratar a derme facial.

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