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Operação do Gaeco mira venda de rolamentos industriais e automotivos falsificados como originais

A operação Pit Stop ocorreu como desdobramento de uma apuração do Gaeco que verificou a atividade ilícita de um empresário de Maringá,
Gaeco (Foto: MPPR)
A operação Pit Stop ocorreu como desdobramento de uma apuração do Gaeco que verificou a atividade ilícita de um empresário de Maringá,

Redação*

08/08/24
às
9:54

- Atualizado há 5 meses

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O Ministério Público do Paraná, por meio dos Núcleos de Maringá e Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizou nesta quinta-feira, 8 de agosto, a Operação Pit Stop, voltada a desmantelar um esquema ilícito de comercialização de rolamentos industriais e automotivos falsificados e revendidos como originais.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Londrina, na residência de um dos investigados (um empresário), e em um estabelecimento comercial. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Maringá.

A operação Pit Stop ocorreu como desdobramento de uma apuração do Gaeco que verificou a atividade ilícita de um empresário de Maringá, apontado como o responsável pela falsificação e distribuição de embalagens destinadas a diversos produtos, entre eles rolamentos automotivos e industriais.

A investigação originária revelou uma rede complexa e organizada, dedicada à falsificação de caixas e selos destinados a grupos que vendiam produtos falsos – nesse ponto foi identificado o empresário de Londrina, como um dos compradores das embalagens falsificadas.

Mais envolvidos – A investigação revelou ainda a possível utilização de comércio eletrônico para a venda dos produtos falsificados. Com o auxílio de informações obtidas junto a uma plataforma de marketplace, foram identificados cadastros vinculados ao empresário suspeito, utilizando nomes e endereços de terceiros, o que aponta para o possível envolvimento de outras pessoas no esquema.

No caso que levou à operação executada hoje, de contrafação (falsificação de caixas, selos e afins), já houve indiciamento e oferecimento de denúncia contra várias pessoas pela prática de crimes contra a economia popular, relações de consumo e organização criminosa, cuja ação penal aguarda sentença de mérito (processo nº 0030034-22.2019.8.16.0017).

*Com informações do MPPR

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