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SEGURANÇA

Operação contra quadrilha que locava veículos para vender no Paraguai prende cinco na RMC

Grupo locava veículos, comunicava falsos roubos e enviava os carros ao país vizinho, onde eram vendidos ilegalmente
Grupo locava veículos, comunicava falsos roubos e enviava os carros ao país vizinho, onde eram vendidos ilegalmente

Redação com PCPR

06/06/25
às
14:22

- Atualizado há 11 horas

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu quatro homens e uma mulher suspeitos de participação em uma associação criminosa investigada por envolvimento em um esquema de fraude na locação de veículos para envio ao Paraguai. A ação aconteceu na manhã desta sexta-feira (6) em Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Além dos cinco mandados de prisão temporária pelos crimes de associação criminosa, estelionato e falsa comunicação de crime, os policiais civis cumpriram outras 10 ordens de busca que resultaram na apreensão de diversos celulares e de um veículo que havia sido alvo do grupo criminoso.

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A investigação iniciou em fevereiro deste ano após registros de roubos de veículos. “Durante as apurações destes casos, constatamos que se tratavam de falsas comunicações de crime. Na realidade, os veículos haviam sido locados e sofreram o que chamamos de golpe da locadora”, explica o delegado da PCPR Felipe Boffo.

O grupo utilizava terceiros — popularmente conhecidos como laranjas — para alugar os veículos. Após a locação, os carros eram conduzidos até regiões próximas à fronteira entre o Brasil e o Paraguai, nos estados do Paraná e do Mato Grosso do Sul.

Segundo a apuração da PCPR, 11 automóveis de empresas localizadas em Curitiba e na RMC foram subtraídos pelos criminosos. A preferência do grupo era por carros de modelos novos do tipo hatch ou sedan.

Assim, os investigados levavam estes veículos ao Paraguai, onde eram revertidos possivelmente em drogas ou dinheiro em espécie. Para justificar às empresas de locação a não devolução do bem, eram registrados roubos falsos por estes laranjas.

Os cinco presos foram encaminhados ao sistema penitenciário. A PCPR segue investigando o caso.

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