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SEGURANÇA

Operação contra diplomas falsos flagra ‘fisioterapeuta’ que atendia em clínica da RMC

Ela foi detida dentro de uma clínica de estética em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana, e acabou autuada em flagrante por exercício ilegal da profissão
Operação aconteceu na manhã desta quarta-feira (Foto: Divulgação Polícia Civil)
Ela foi detida dentro de uma clínica de estética em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana, e acabou autuada em flagrante por exercício ilegal da profissão

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

13/09/23
às
12:34

- Atualizado há 1 ano

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Uma mulher que fingia ser fisioterapeuta e realizava até procedimentos estéticos foi detida em flagrante pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), na manhã desta quarta-feira (13), durante uma operação contra suspeitos de falsificarem diplomas de nível superior. Ela foi detida dentro de uma clínica de estética em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana, e acabou autuada em flagrante por exercício ilegal da profissão. Ela assinou um Termo Circunstanciado e foi liberada para responder e liberdade.

O delegado Tiago Dantas, da Delegacia de Estelionatos, explicou ao Portal Nosso Dia que a operação é desdobramento da prisão de quatro pessoas, flagradas tentando conseguir um certificado de profissional de Educação Física com diplomas falsos. “Eram donos de academia que, por meio de aplicativos de mensagem, descobriram essa quadrilha, pegaram os documentos e foram flagrados buscando o certificado. O órgão emissor avisou a Polícia Civil, que fez a prisão”, explicou o delegado.

Na manhã de hoje foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra outros suspeitos de usarem diplomas falsos para exercer profissões, o que causou o flagrante da falsa fisioterapeuta. “Uma das investigadas tinha diploma de Educação Física e Fisioterapia e estava exercendo a profissão de forma irregular, fazendo atividades como aplicação de Botox. Foram recolhidos alguns equipamentos e as investigações prosseguem”, destacou o delegado.

Com os mandados cumpridos hoje, a polícia vai em busca dos responsáveis pela falsificação dos diplomas. “Eles usavam o nome de uma grande universidade, que sequer sabia disso e, a princípio, não há envolvimento de nenhum funcionário dela. O passo agora será identificar quem fornece este produto, que traz prejuízo à sociedade”, salientou.

Além de São José dos Pinhais, a operação também aconteceu em Curitiba. Os envolvidos responderão por falsidade idelológica, uso de documento falso e, no caso da presa hoje, exercício irregular da profissão.

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