- Atualizado há 44 segundos
Surgida há 15 anos, nas margens do Rio Atuba, a ocupação irregular Vila Divino não existe mais. As residências precárias onde as famílias viviam foram demolidas pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), que iniciou nesta sexta-feira (6) a limpeza da área onde serão erguidas 36 novas moradias de um projeto de urbanização custeado com recursos próprios da Prefeitura de Curitiba.
As novas casas fazem parte do conjunto Residencial Divino, que terá um total de 108 unidades, das quais 72 foram entregues no mês de maio pelo prefeito Eduardo Pimentel. Todas as moradias são equipadas com painéis fotovoltaicos para geração de energia elétrica de uso doméstico. O projeto, que inclui pavimentação de vias, calçadas, redes de água, drenagem, esgoto e iluminação pública, representa investimentos de R$ 23,9 milhões.
O empreendimento é dividido em Divino 1 e 2, já ocupados, e Divino 3, com as obras a iniciar. Conforme explica o diretor técnico da Cohab, Diogo Pouzato, os moradores que aguardam pelas novas casas estão recebendo auxílio-moradia até a conclusão das obras.
“Tão logo foram entregues as unidades referentes ao Divino 1 e 2 , foi iniciada pela Cohab a limpeza do terreno e nas próximas semanas já começaremos a construção de outras 36 unidades referentes ao Divino 3. Durante o período de obras, as 36 famílias que serão contempladas receberão o benefício auxílio-moradia para custear seus alugueis até o término das casas definitivas”, explica Pouzato.
Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui
As moradias precárias que foram demolidas pela Cohab nesta semana ficavam em local com dois tipos de restrição habitacional: estavam embaixo de torre de alta tensão e também dentro de faixa não edificável por ser de preservação ambiental devido à proximidade com o Rio Atuba.
O Residencial Divino 3 será construído em local seguro e sem restrições. Na faixa não edificável a Cohab vai promover a recuperação ambiental, com o plantio de grama e árvores, para garantir a recomposição da mata ciliar das margens do rio e evitar uma nova ocupação indevida.
