- Atualizado há 2 semanas
A jornalista e ex-candidata à Prefeitura de Curitiba, Cristina Graeml, oficializou nesta sexta-feira (26) sua filiação ao União Brasil, partido do senador Sérgio Moro, reforçando sua pré-candidatura ao Senado nas eleições de 2026. Questionada pelo Portal Nosso Dia, ela negou se apresentar como candidata anti-sistema.
Cristina destacou que vem articulando sua pré-candidatura desde fevereiro, quando ainda estava no Podemos. “No dia 12 de fevereiro, quando me filiei ao Podemos, já tinha convite para ir ao Show Rural de Cascavel e comecei os contatos com lideranças políticas e empresariais locais. De imediato, a pré-candidatura foi muito bem aceita. Senti uma demanda do povo paranaense por senadores atuantes e corajosos, que representem bem o Paraná e que se unam em torno de um governo forte. O nome do senador Sérgio Moro sempre esteve presente nas conversas como um clamor popular”, afirmou.
Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui
A pré-candidata ressaltou que sua mudança para o União Brasil tem como objetivo fortalecer alianças. “Agora a gente está buscando unir forças, realmente com esse espírito de enfrentar os verdadeiros inimigos do Brasil, que estão nesse momento com a máquina pública na mão, em nível federal. Me sinto acolhida num grande partido, com lideranças que vão do município de Curitiba ao Paraná e também no cenário nacional”, declarou.
Cristina ainda disse que, apesar de se identificar com a direita, tem dialogado com lideranças de diferentes espectros ideológicos. “Tenho conversado inclusive com representantes da centro-esquerda e até da esquerda, porque muitos não concordam com a forma como o Brasil vem sendo conduzido. Independentemente da ideologia, há uma demanda por representação forte”, explicou.
Ao relembrar sua candidatura à Prefeitura de Curitiba em 2024, Graeml negou ter se apresentado como uma figura “anti-sistema”. “Eu nunca me apresentei como candidata anti-sistema, quem fez isso foram vocês, jornalistas, ao cobrirem a campanha. O que aconteceu é que meu eleitor me identificou dessa forma, porque não queria mais dos mesmos. Fiz história, enfrentei uma indústria de calúnias e um processo de asfixia nos institutos de pesquisa, mas tive muito orgulho dos eleitores e do movimento que a cidade de Curitiba fez em torno do meu nome”, disse.
Cristina afirmou ainda que continuará atuando na imprensa até os prazos legais permitirem e reforçou que sua pré-candidatura ao Senado segue firme agora pelo União Brasil.