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Nova onda de calor no Paraná deve aumentar risco de incêndios, alerta meteorologista

Jacóbsen advertiu também que, nesta semana que se inicia, além das altas temperaturas, a onda de calor virá acompanhada de baixa umidade do ar
Corpo de Bombeiros do Paraná já atendeu mais de 9,3 mil incêndios florestais em 2024 Foto: CBMPR
Jacóbsen advertiu também que, nesta semana que se inicia, além das altas temperaturas, a onda de calor virá acompanhada de baixa umidade do ar

Estadão Conteúdo

09/09/24
às
8:40

- Atualizado há 1 mês

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O Estado do Paraná deve enfrentar, a partir desta semana, nova onda de calor, sobretudo na região dos Campos Gerais, no centro-sul do Estado e na capital, Curitiba, alertou na sexta-feira (6) o meteorologista Lizandro Jacóbsen, do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), em vídeo postado na conta do Instagram da instituição.

Segundo ele, já fim de semana haveria gradativa elevação das temperaturas, “voltando a fazer bastante calor em grande parte das regiões paranaenses”, disse. “Só o litoral e a Serra do Mar seguem com temperatura amena.”

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Jacóbsen advertiu também que, nesta semana que se inicia, além das altas temperaturas, a onda de calor virá acompanhada de baixa umidade do ar, “abaixo dos 30% no período de maior aquecimento”. “Outra ressalva é que a qualidade do ar volta a ficar ruim, pelo ingresso de material particulado das queimadas no Centro-Oeste e Norte do Brasil.” A média da umidade relativa do ar mínima para a semana pode ser inferior a 20% nas regiões norte e noroeste e menor do que 30% nas regiões central e sudoeste do Paraná, conforme a Simepar. Somente o litoral deve registrar umidade relativa mínima superior a 60% no período.

Na quarta-feira passada (4), o governo do Paraná já havia decretado situação de emergência em todo o Estado por causa da estiagem que atinge vários municípios desde o mês passado. “Somente em agosto, o Paraná registrou cerca de 20 mil focos de calor, aproximadamente seis vezes mais do que foi registrado em julho”, diz em nota o governo paranaense. Ainda conforme a nota, a situação deve persistir pelo menos até metade de setembro.

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