Na noite de sexta-feira (29), moradores do bairro Santa Cândida e o prefeito Eduardo Pimentel prestigiaram a estreia da nova iluminação cênica da Paróquia Santa Cândida, como parte das comemorações da Festa da Padroeira 2025.

“Hoje é dia de festa no Santa Cândida. Curitiba é uma cidade de muitos povos. No ano em que celebramos 150 anos da imigração polonesa, inauguramos a iluminação da igreja”, disse o prefeito, lembrando que projetos semelhantes foram implantados em outras igrejas desde sua gestão como vice-prefeito. “Chegou a vez da igreja do Santa Cândida”, completou.

O prefeito destacou ainda que a iluminação não só reforça a segurança da região, mas também valoriza o turismo religioso, um atrativo crescente na capital paranaense.

Moradores e fiéis ocuparam a entrada da Paróquia, registrando o momento com celulares e participando da contagem regressiva para o acionamento da iluminação, que foi recebida com aplausos. Os sinos da igreja tocaram em comemoração ao marco.

Erguida por imigrantes poloneses no alto de uma colina, a igreja de estilo neogótico pode ser vista de longe, e a nova iluminação destaca ainda mais sua imponência. O Padre Leonardo Ulbrich agradeceu à prefeitura pelo projeto, reforçando que o trabalho era um desejo da comunidade. “Será importante para destacar a história e a beleza da arquitetura”, afirmou Dom Adenis de Oliveira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Curitiba.

O padre ressaltou ainda que a iluminação cênica tem impacto positivo na vida comunitária, tornando o espaço mais acolhedor e convidativo para a prática da fé, especialmente no dia que marca a padroeira e os 150 anos da colonização polonesa na região.

Após a inauguração, foi celebrada missa em louvor a Santa Cândida.

Identidade cultural e tecnológica
A iluminação cênica, diferente da tradicional, valoriza os elementos arquitetônicos do prédio, evidenciando contornos históricos da Paróquia. O projeto, que utiliza tecnologia LED, oferece maior eficiência energética e menor consumo.

A construção da igreja começou em 1929, sendo inaugurada em 1936, e é inspirada nas igrejas medievais europeias dos séculos XII a XV. Uma capela existente no local foi demolida em 1940, e hoje o prédio é considerado uma Unidade de Interesse de Preservação.

O projeto de iluminação foi executado pela Engie, concessionária da iluminação pública de Curitiba, sob fiscalização da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), incluindo infraestrutura subterrânea e instalação dos novos projetores.

Estiveram presentes à inauguração o secretário de Obras Públicas Luiz Fernando Jamur, o administrador da Regional Boa Vista Reinaldo Boaron, representantes da Bracatinga, além de servidores da Smop e da Regional.