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SEGURANÇA

Nora de humorista presta depoimento: “Contribuição valiosa”, diz advogado da família de Raíssa

Ao chegar na delegacia, a nora de Marcelo falou brevemente com o Portal Nosso Dia, sem gravar entrevista, onde elogiou Raíssa e afirmou que morava com dois monstros, devido ao que pai e filho fizeram contra a jovem
Nora de Marcelo Alves (de calça jeans) prestou depoimento nesta sexta-feira na DHPP (Foto: Reprodução)
Ao chegar na delegacia, a nora de Marcelo falou brevemente com o Portal Nosso Dia, sem gravar entrevista, onde elogiou Raíssa e afirmou que morava com dois monstros, devido ao que pai e filho fizeram contra a jovem

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

13/06/25
às
9:39

- Atualizado há 4 segundos

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A nora do humorista Marcelo Alves, casada com o filho adotivo dele, Dhony de Assis, prestou depoimento, ontem e nesta sexta-feira (13), na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sobre a morta de Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos. Assustada e com medo, a jovem não quer mais contato com Dhony e negou a versão de que já teve atritos com Raíssa.

Ao chegar na delegacia, a nora de Marcelo falou brevemente com o Portal Nosso Dia, sem gravar entrevista, onde elogiou Raíssa e afirmou que morava com dois monstros, devido ao que pai e filho fizeram contra a jovem.

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Até o momento, a Polícia Civil não passou detalhes sobre o que a jovem disse em depoimento. Para o advogado Leonardo Mestre, que representa a família de Raíssa, as informações são de que vários elementos da confissão do assassinato pelo humorista não correspondem com a verdade.

“Não tivemos acesso ao depoimento, mas as informações apontam que vários elementos da confissão não correspondem à verdade. Precisamos ter mais clareza sobre a motivação e autoria. Como aconteceu e quem participou, porque não foi da forma que foi confessada. Essa história não corresponde”, disse o advogado.

De acordo com Mestre, a maneira com que Raíssa era vista pela nora de Marcelo mostra a integridade da jovem. “Tudo o que foi revelado mostra o quão íntegra e correta era a Raíssa”, disse, destaco que também será importante o que ela contará sobre Marcelo e Dhony. “A Luana convivia com ele e estava dentro da casa. A contribuição será valiosa. Ela os conhece com propriedade”, concluiu.

Marcelo confessou que matou Raíssa estrangulada (Foto: Reprodução de vídeo)

Sepultada no dia do aniversário

Raíssa será sepultada na manhã desta sexta-feira (13), data em que completaria 24 anos. A despedida aconteceu em Paulo Afonso, na Bahia, cidade natal da jovem que morava há três anos em Curitiba. Ela foi assassinada pelo humorista Marcelo Alves, de 40 anos, natural da mesma cidade, e que tinha sido o responsável por trazê-la a capital paranaense. O corpo de Raíssa desembarcou, em Aracaju (SE), e foi levado até Paulo Afonso, onde familiares, amigos e moradores realizaram um cortejo até o Ginásio Municipal, local em que aconteceu o velório.

Raíssa veio para Curitiba em busca de melhores oportunidades, cultivando o sonho de ficar famosa e aparecer na televisão. Atraída por uma suposta oferta de emprego em São Paulo por parte de Marcelo, ela foi até a casa dele, na Cidade Industrial, em Curitiba, onde foi assassinada. Em seguida, teve o corpo enterrada em uma cova rasa em Araucária, na Região Metropolitana.

Em depoimento, Marcelo afirmou que mentiu sobre a oferta de emprego a Raíssa para levá-la até a casa em que morava e se declarar. Ele disse que, em um momento de raiva, após Raíssa se revoltar com o que ele havia feito, a matou estrangulada com um enforca-gato. Entretanto, há várias contradições entre o que Marcelo disse e o que a Polícia Civil já apurou, com novas informações sobre o caso podendo vir à tona nos próximos dias.

Preso em cela separada

Em audiência de custódia na última quarta-feira (11), o juiz Leonardo Stancioli decretou a prisão preventiva do humorista Marcelo Alves, pela morte de Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos. Ainda, decidiu que para preservar a integridade física do acusado, ele deverá ficar em uma cela separada dos outros detentos.

Já o filho adotivo de Marcelo, Dhony de Assis, que levou o pai até o local em que o corpo foi enterrado, pagou fiança de R$ 500 e foi solto pelo crime de ocultação de cadáver.

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