- Atualizado há 7 horas
Durante participação no podcast Inteligência Ltda., apresentado por Rogério Vilela, ao lado do humorista Matheus Ceará, o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), comentou sobre a possibilidade de disputar a Presidência da República em 2026 e defendeu uma postura mais moderada na política. Em tom de crítica à polarização que domina o cenário nacional, ele resumiu sua visão com uma frase que chamou atenção:
“Eu me considero normal, porque ninguém aguenta mais essa briga. Hoje, 70% da população não aguenta mais a polarização.”
Segundo o governador, a construção de uma candidatura não depende apenas de sua vontade, mas de um projeto coletivo dentro do partido. “Isso tem que ser uma decisão de grupo. Não adianta eu ser o candidato. Tem um espaço para apresentar uma proposta moderna para o Brasil? Eu vou representar uma geração?”, questionou.
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Nova geração no comando
Ratinho Júnior, que está em seu segundo mandato à frente do Paraná e tem 44 anos, afirmou que o país está há décadas sendo governado por lideranças de gerações anteriores e que chegou o momento de uma renovação.
“Eu penso que o Brasil precisa mudar a página. Nada contra quem está aí ou quem esteve. Tentaram, com erros e acertos. Mas agora precisa vir uma nova geração, com uma nova visão de mundo, para modernizar o país”, declarou.
Ele também defendeu “paz institucional” e a construção de um planejamento de longo prazo. “Todo mundo precisa calçar as sandálias da humildade e pensar no futuro do Brasil”, disse.
Caminho para 2026
Com o término de seu mandato estadual em 2026, Ratinho Júnior afirmou que poderá disputar cargos nacionais, seja no Senado ou até a Presidência. O PSD, seu partido, também conta com outros nomes em evidência, como Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, que já se apresentou como pré-candidato à Presidência.
Na centro-direita, outros governadores aparecem como possíveis presidenciáveis: Romeu Zema (Novo, Minas Gerais), Tarcísio de Freitas (Republicanos, São Paulo) e Ronaldo Caiado (União Brasil, Goiás). A definição sobre qual será a estratégia do PSD e do bloco ainda está em aberto.
A aposta na moderação
Ao longo da entrevista, Ratinho Júnior destacou que a rejeição aos extremos é crescente no país. Para ele, a população busca alguém com equilíbrio e sem radicalismos.
“Eu me considero normal, atualizado. Acho que falta isso para o Brasil: alguém normal, que consiga unir e não dividir”, disse