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O laudo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre o engavetamento que deixou seis pessoas mortas na BR-277, em Balsa Nova, na Região Metropolitana de Curitiba, concluiu que o intenso nevoveiro e a reação tardia ou ineficiente dos motoristas envolvidos causaram a sequência de batidas, que envolveu 128 veículos – contabilizando combinações de veículos de carga. O acidente aconteceu no início de setembro, durante a tarde de um sábado.
O laudo aponta que ao todo foram 94 pessoas envolvidas, com cinco pessoas morrendo no local e uma no hospital. Conforme o documento, divulgado nesta quarta-feira, as vítimas que morreram estavam nos veículos leves, que foram esmagados pelos maiores.
O documento ainda apontou que havia placas de sinalizações sobre o limite de velocidade, de 80 km/h e também de risco de neblina. O forte nevoeiro é apontado como a principal causa do acidente. Não há no laudo a informação de quais veículos foram os envolvidos na primeira batida, até por ter acontecido uma sequência muito rápida de colisões.
Morreram no acidente cinco pessoas no local:
- Elton José Tallevi, de 36 anos
- Michael Almeida de Araújo Penteado, de 36 anos
- Ana Carla Pistuni Solanho, de 53 anos
- Jane Valeria Silva, de 48 anos
- Marcio Vieira, de 53 anos
Ainda, morreu dias depois do acidente Olidia Faian de Moura, de 78 anos, que foi socorrida ao hospital após o engavetamento.
O acidente
No sábado (2), por volta das 14h30, na BR-277, na altura do km 136, em Balsa Nova (PR), a PRF registrou um engavetamento envolvendo múltiplos veículos. A extensão do acidente se deu por cerca de 600 metros. Chovia no momento do acidente e havia a formação de neblina e o congestionamento, em seu pico, chegou a cerca de 15 quilômetros.
Segundo informações preliminares, inicialmente, houve uma colisão traseira entre um automóvel e um caminhão, dando sequência a várias outras colisões, devido a falta de visibilidade provocada pelas condições climáticas no momento do acidente. Dois caminhões se incendiaram com as colisões. Não houve vítimas relacionadas ao incêndio.
A rodovia permaneceu interditada no sentido Ponta Grossa (PR) desde o início do acidente, sendo liberada totalmente após mais de 24 horas, no domingo (3), por volta das 16 horas. No sentido Curitiba (PR) não houve interdição, mas foi realizado, em determinados momentos, o sistema pare-e-siga para poder escoar o volume de veículos presos por causa da interdição da via.
Agentes da PRF, Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, IML, DER e Guarda Municipal de Campo Largo participaram do atendimento, em escala de revezamento, por mais de 24 horas.
