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‘Não teremos mais ameaça de golpe’, diz Reale Jr. ao justificar apoio a Lula

Em alusão a Bolsonaro, Reale também alegou que, com o voto no petista, o Brasil não terá um presidente indiferente às queimadas na Amazônia
Em alusão a Bolsonaro, Reale também alegou que, com o voto no petista, o Brasil não terá um presidente indiferente às queimadas na Amazônia

Estadão Conteúdo

22/09/22
às
8:08

- Atualizado há 3 anos

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Após anunciar que vai apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno, o autor do impeachment de Dilma Rousseff, Miguel Reale Júnior, gravou um vídeo em que pede voto no petista “para que o País não viva sobressaltos”. O jurista também defende que com Lula não haverá mais “ameaça de golpe”.

Miguel Reale Júnior (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

“É importante que se vote em Lula no primeiro turno para que o País não viva sobressaltos. É importante sabermos que não teremos mais com Lula ameaça de golpe, não teremos mais um presidente em praça pública apoiando o fechamento do Congresso”, disse em vídeo gravado a pedido do coordenador do Grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, e do advogado Ernesto Tzirulnik.

Em alusão a Bolsonaro, Reale também alegou que, com o voto no petista, o Brasil não terá um presidente indiferente às queimadas na Amazônia, às pessoas que sofreram na pandemia e que “elege como herói nacional um torturador como major Ustra”.

“É por isso que eu acho que temos que resolver isso no primeiro turno para tirar o Brasil dos sobressaltos”, completou.

Como antecipou o Estadão, Reale desistiu do apoio que fazia a uma terceira via e anunciou voto em Lula. “Sem perspectiva de vitória da terceira via, é importante que Lula vença no primeiro turno, para se impedir ação desesperada de Bolsonaro”, disse.

Os advogados atuaram em conversas com Reale nos bastidores. Partiu deles o primeiro jantar em que o petista apareceu ao lado de Alckmin , em dezembro do ano passado, no Rubayat , em São Paulo.

Reale foi ministro de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e foi um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2015.

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