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“Não sou ladrão, nunca peguei dinheiro de ninguém”, se defende Dalledone sobre condenação de 11 anos e uso de tornozeleira

Advogado divulgou um vídeo nas redes sociais em que expressa sua indignação com a decisão judicial
Reprodução/ Instagram
Advogado divulgou um vídeo nas redes sociais em que expressa sua indignação com a decisão judicial

Redação*

06/07/24
às
8:04

- Atualizado há 12 meses

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O renomado advogado Claudio Dalledone Júnior foi condenado a 11 anos, um mês e 22 dias de prisão, além do uso de tornozeleira eletrônica, em um processo que investiga desvios de indenizações pagas a pescadores em Paranaguá, no Litoral do Paraná. Em resposta, Dalledone divulgou um vídeo nas redes sociais em que expressa sua indignação com a decisão judicial.

“Absurda essa sentença condenatória em meu desfavor que ainda me obriga a colocar uma tornozeleira. Vou entrar com uma ordem de habeas corpus possivelmente. Ou não, também não tenho receio de enfrentar aquilo que a Justiça determinar, mas sou inocente. Não sou ladrão, nunca peguei dinheiro de ninguém, não preciso pegar dinheiro de pescador. Sem pé, nem cabeça essa sentença e que vai ter seus efeitos reconsiderados pelas instâncias superiores”, defendeu Dalledone.

Dalledone também apontou que está sendo criminalizado por exercer sua função de advogado. “Estou sendo criminalizado por ter exercido a minha função de advogado. Essa pessoa que pegou dinheiro de pescadores se chama Cristiane Uliana e isto está no meu depoimento. Ela me procurou enquanto suspeita para ter auxílio advocatício e eu funcionei para ela como advogado e ganhei honorários por isso. Não tenho receio de enfrentar essa acusação dessa ladra imoral. Não há nenhuma prova além da mentirosa versão dela”, afirmou.

Confira o vídeo na íntegra

A decisão judicial que condena Dalledone se refere a uma quadrilha suspeita de desviar as indenizações de 181 pescadores em Paranaguá. O grupo pegava valores pagos pela Petrobrás após desastres ambientais entre os anos de 2001 e 2004. Segundo o Ministério Público do Paraná, Dalledone tinha conhecimento dos esquemas de corrupção, o que justificou sua inclusão no processo.

Em nota, Dalledone se disse surpreso com a decisão, alegando que apenas representava como advogado os envolvidos no caso. “Dalledone apenas atuou defendendo um escrivão e um advogado — 10 anos depois do fato investigado envolvendo os pescadores que foram vítimas de um esquema criminoso”, esclareceu a defesa.

Segundo a decisão, Dalledone foi condenado à prisão em regime fechado, mas poderá recorrer da decisão em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica. A sentença foi proferida pelo juiz Leonardo Marcelo Mounic Lago, da 1ª Vara Criminal de Paranaguá.

Dalledone, que exerce a advocacia há mais de 30 anos, declarou estar tranquilo e confiante de que o Poder Judiciário do Paraná irá reverter a decisão e esclarecer a verdade dos fatos.

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