- Atualizado há 2 horas
A delegada do Polícia Civil Géssica Andrade, responsável pela investigação da explosão na fábrica de explosivos em Quatro Barras na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), detalhou nesta sexta-feira as etapas que estão sendo conduzidas para esclarecer o acidente que matou nove pessoas.
Segundo a delegada, a análise das imagens de segurança mostra apenas o instante imediatamente anterior à explosão. “Temos aproximadamente até um segundo antes do impacto. É possível verificar o flash e o clarão da explosão, mas depois tudo foi destruído”, explicou a delegada.
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Os depoimentos de sobreviventes e das equipes que trabalharam no local são essenciais para a apuração. “Estamos ouvindo todos os funcionários que estavam na planta naquele dia, assim como o supervisor da equipe anterior. Até agora, os relatos indicam um dia de rotina normal, sem alterações nos processos”, afirmou a delegada.
A investigação também conta com relatórios técnicos solicitados à empresa, detalhando o material armazenado, matérias-primas e produtos já confeccionados, além de análises realizadas pela polícia científica. “Também temos um relatório paralelo da polícia científica, que vai analisar a estrutura do local, o monitoramento, as substâncias e possíveis causas da explosão”, acrescentou a delegada.
Ela reforçou que, até o momento, não há indícios de que os trabalhadores soubessem de qualquer risco: “Não houve sinais de irregularidade no dia da explosão”. A investigação segue em andamento, avaliando todas as possibilidades para determinar as causas do acidente.