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Neste sábado (13), pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Curitiba tiveram acesso antecipado a consultas, exames e cirurgias pelo mutirão do programa Agora Tem Especialistas. Na capital paranaense, a ação foi realizada no Complexo do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR) com o objetivo de desafogar filas de espera e acelerar o atendimento a pacientes de média e alta complexidade.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reforçou a relevância da iniciativa: “O mutirão é uma demonstração de compromisso do Governo Federal com a saúde da população. Ele antecipa atendimentos, desafoga filas e garante que mais pacientes tenham acesso a especialistas em diversas áreas médicas.”
O superintendente do HC-UFPR, Adônis Nacedir Naser, destacou o papel do hospital: “Com todos os hospitais universitários da rede, o Hospital de Clínicas entra com força, mostrando a força da Universidade Federal do Paraná na sociedade. Essa é uma ação muito importante que visa reduzir filas de espera do SUS. Com iniciativas como essa, o paciente tem seu tratamento antecipado.”
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A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, explicou que o programa também atua na prevenção de complicações e na reabilitação de pacientes: “Boa parte da promoção da saúde e prevenção de doenças acontece na atenção primária, mas o Agora Tem Especialistas atua para reduzir a fila de espera, diminuir os danos de doenças já estabelecidas, possibilitar a reabilitação e garantir que as pessoas vivam com melhor qualidade de vida.”
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, falou sobre a participação de hospitais privados do Paraná: “Já temos hospitais do Paraná que aderiram ao programa. Aqui em Curitiba e no interior, recebemos propostas que estão em análise, e muito em breve queremos anunciar os primeiros atendimentos sendo realizados em hospitais privados. A ideia é trazer a rede privada para atender às necessidades do SUS.”
Pacientes atendidos também relataram o impacto da ação. Andrea Carolina de Andrade, que aguardava há quatro anos por uma consulta especializada, comemorou: “Fiquei quatro anos esperando por uma oportunidade de fazer uma especialidade. Primeiro, o posto de saúde me encaminhou para a cirurgia e o tratamento, depois passei pela ginecologista e, daí, foi um pouco mais rápido. Ter acesso ao especialista agora é muito importante para mim.”
Em Curitiba, o mutirão vai garantir mais de 2,5 mil atendimentos, incluindo 155 cirurgias, 2.326 exames e 80 procedimentos. Em nível nacional, a expectativa é de 29 mil atendimentos, realizados simultaneamente em 23 estados e no Distrito Federal.