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Mulher que morreu após procedimento estético pagou R$ 15 mil a estudante que se passava por biomédico em Curitiba

O estudante foi ouvido nesta segunda-feira (13), mas optou por permanecer em silêncio durante o depoimento
(Foto: PCPR)
O estudante foi ouvido nesta segunda-feira (13), mas optou por permanecer em silêncio durante o depoimento

Reda

14/10/25
às
12:58

- Atualizado há 6 segundos

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apura novos desdobramentos no caso da morte de Silvana de Bruno, de 66 anos, que faleceu após complicações decorrentes de um procedimento estético realizado por um estudante de Biomedicina de 21 anos, que se passava por biomédico e dentista em Curitiba. O jovem é investigado por exercício ilegal da medicina e homicídio doloso, já que teria assumido o risco de causar a morte da paciente ao atuar sem habilitação profissional e em ambiente sem condições sanitárias adequadas.

De acordo com a PCPR, a vítima chegou a transferir R$ 15 mil para a conta do suspeito, em junho deste ano, valor referente aos procedimentos realizados. A transação foi identificada pela equipe de investigação após análise do extrato bancário de Silvana. O pagamento reforça a ligação direta entre o falso profissional e a paciente, que morreu em decorrência de infecção generalizada (sepse), conforme apontou o laudo pericial concluído recentemente.

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O estudante foi ouvido nesta segunda-feira (13), mas optou por permanecer em silêncio durante o depoimento. Segundo as investigações, ele oferecia preenchimentos faciais e aplicações de estimuladores de colágeno em clínicas localizadas em Curitiba, que funcionavam sem autorização da Vigilância Sanitária e sem registro junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM).

A operação que resultou nas primeiras apreensões foi deflagrada no início do mês e contou com o apoio da Vigilância Sanitária (VISA) e do Conselho Regional de Medicina (CRM). No local, os agentes encontraram seringas, medicamentos e materiais usados em procedimentos estéticos, todos armazenados de forma irregular.

A médica que atendeu Silvana no hospital também deverá ser ouvida nos próximos dias. As diligências continuam para a conclusão do inquérito, que vai apurar a responsabilidade criminal do estudante e eventuais envolvimentos de terceiros.

Se condenado, o suspeito pode pegar até 30 anos de prisão. O espaço permanece aberto caso a defesa dele queira se manifestar.

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