- Atualizado há 2 minutos
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu, na sexta-feira (28), o inquérito que investigava o homicídio de Ezequiel da Costa, de 52 anos, no bairro Boqueirão, em Curitiba. Segundo a investigação, a ex-mulher da vítima, de 44, ofereceu R$ 100 mil a um comparsa, de 56, para que ele a ajudasse no crime.
A vítima foi morta a tiros no início da manhã de 22 de dezembro de 2024, quando chegava em sua casa no Boqueirão. Os suspeitos aguardavam dentro do imóvel, após terem deixado uma motocicleta estacionada a uma quadra dali e seguido a pé até a residência.
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Separados há quase dois anos, Ezequiel e a ex-companheira mantinham um histórico de conflitos pela posse da casa. Em 2023, ele foi obrigado a deixar o local por decisão judicial, momento em que a mulher levou um namorado para morar com ela. Posteriormente, ela se mudou e Ezequiel retornou ao imóvel, intensificando as desavenças.
Segundo o delegado da PCPR Ivo Viana, relatos colhidos durante a investigação demonstraram que a suspeita teria ameaçado matar o ex-marido em mais de uma ocasião.
“O crime foi meticulosamente planejado e a motivação seria a disputa pela residência. Os suspeitos premeditaram cada etapa da ação, desde a espera dentro do imóvel até a tentativa de ocultar o envolvimento com o homicídio”, disse.
A PCPR reuniu elementos que vincularam os dois investigados ao crime, obtendo do Judiciário o mandado de prisão. Durante as apurações, a equipe policial verificou que os suspeitos chegaram a residir juntos no fim de 2024 em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, sem manter relação afetiva.
O homem, dono da motocicleta usada no homicídio, teria aceitado participar do crime mediante a promessa do valor em dinheiro. O pagamento, porém, estaria condicionado à venda da casa na qual Ezequiel morava.
Ambos os suspeitos foram presos temporariamente pela PCPR no dia 14 de fevereiro e tiveram as prisões convertidas em preventiva.
Com a conclusão do inquérito policial, eles foram indiciados pela prática do crime e o procedimento foi encaminhado ao Ministério Público, que já ofereceu denúncia.
*Com informações da Polícia Civil