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SEGURANÇA

Mulher é presa por aplicar golpes dos empréstimos na própria mãe no Paraná

Em janeiro de 2025, a vítima, de 72 anos, registrou o boletim de ocorrência relatando que constatou que haviam sido realizados diversos empréstimos consignados, comprometendo seus proventos de pensão por morte
Foto: Fábio Dias/EPR
Em janeiro de 2025, a vítima, de 72 anos, registrou o boletim de ocorrência relatando que constatou que haviam sido realizados diversos empréstimos consignados, comprometendo seus proventos de pensão por morte

Redação com PCPR

10/07/25
às
16:38

- Atualizado há 1 dia

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente uma mulher, 36 anos, pelo crime de furto qualificado pela fraude e pelo abuso de confiança. A ação aconteceu na quarta-feira (9), em Irati, no Sudoeste do Estado.

Em janeiro de 2025, a vítima, de 72 anos, registrou o boletim de ocorrência relatando que constatou que haviam sido realizados diversos empréstimos consignados, comprometendo seus proventos de pensão por morte. Segundo ela, as transações não haviam sido autorizadas.

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Com ajuda de familiares, a vítima constatou que além dos empréstimos havia diversas transferências via PIX em favor de sua filha.

A vítima relatou que a filha sempre a assistiu após a morte de seu marido, tendo acesso a seus documentos e que as suas contas bancárias estavam habilitadas no celular da suspeita.

Após buscar mais informações sobre o comprometimento do seu benefício de pensão por morte, descobriu que havia sido criada uma conta bancária em outro banco.

Além disso, foi configurada a portabilidade do recebimento do benefício para essa nova conta, a qual a vítima sequer tinha acesso.

De acordo com o delegado da PCPR Gabriel Moura Marinho, constatou-se, no curso do inquérito, que a suspeita provavelmente se valia de reconhecimento facial da vítima para conseguir concluir a contratação dos empréstimos e da abertura de nova conta bancária. 

“A vítima informou que, por diversas vezes, sua filha ia à sua casa e tirava fotos do seu rosto, alegando que era para regularizar o recebimento do benefício previdenciário”, afirmou o delegado.

Tendo em vista que a suspeita ainda tinha o acesso às contas bancárias da vítima, especialmente a nova conta que passou a receber os depósitos referentes ao pagamento da pensão por morte, considerou-se que o risco da continuidade da subtração era iminente.

Portanto, a fim de suprimir os danos patrimoniais à vítima idosa, a equipe representou pela prisão preventiva da investigada.

A suspeita foi encaminhada ao sistema penitenciário.

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