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Mulher de 41 anos é o 2°caso confirmado de intoxicação por metanol em Curitiba; ela está internada

Ela recebeu a indicação para receber o Fomepizol, que já foi liberado para o hospital onde ela está internada
Ela recebeu a indicação para receber o Fomepizol, que já foi liberado para o hospital onde ela está internada

Redação Nosso Dia

13/10/25
às
12:50

- Atualizado há 18 segundos

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A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) confirmou nesta segunda-feira (13) mais uma intoxicação por metanol após ingestão de bebidas alcoólicas no Estado. É uma mulher de 41 anos, residente em Curitiba, que está internada. O quadro da paciente é grave, mas considerado estável. Ela recebeu a indicação para receber o Fomepizol, que já foi liberado para o hospital onde ela está internada.

A Secretaria também foi notificada de um novo caso suspeito em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Um homem de 41 anos que está internado. Outros dois casos suspeitos em Curitiba, que haviam sido notificados no final de semana, foram descartados pela Secretaria da Saúde: dois homens de 20 e 55 anos.

Até o momento, o Paraná diagnosticou quatro casos, todos na Capital. Um paciente segue internado (homem de 60 anos) com quadro estável. Os pacientes de 71 e 36 anos já receberam alta.

Ao todo, o Paraná registrou 16 notificações, sendo quatro confirmados, onze descartados e um suspeito.

“Infelizmente tivemos mais uma confirmação de intoxicação por metanol no Paraná. A paciente está recebendo o tratamento necessário. Seguimos vigilantes para essa situação e preparados com os insumos necessários para o tratamento”, destacou o secretário de Estado da Saúde em exercício, César Neves.

ANTÍDOTO – A Sesa recebeu do Ministério da Saúde, na sexta-feira (10), 84 frascos de fomepizol, que também é um antídoto utilizado no tratamento de intoxicação por metanol. Os insumos estão alocados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e serão descentralizados em momento oportuno. A Secretaria também realizou a compra de 424 ampolas de etanol farmacêutico, que já está sendo utilizado no tratamento de intoxicações por metanol. O quantitativo deve ser entregue nesta semana. O Ministério da Saúde enviou ao Paraná 360 ampolas deste antídoto.

Três pacientes do Paraná já receberam o etanol farmacêutico como antídoto. O produto é encaminhado diretamente ao hospital que está atendendo o caso notificado pelo Estado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) nacional.

Cada paciente é avaliado individualmente, com base em critérios clínicos e laboratoriais, para definir a quantidade necessária de antídoto. Agora com um novo medicamento, a avaliação definirá qual antídoto o paciente irá receber.

SINTOMAS E SINAIS DE ALERTA – É importante ficar atento aos sintomas de intoxicação por metanol. A substância não pode ser identificada pelo cheiro ou sabor, pois não altera a bebida.

Os sinais costumam surgir entre 6h a 72h após a ingestão e podem ser confundidos com uma ressaca: dor abdominal, visão turva, confusão mental e náusea.

Sintomas iniciais: dor de cabeça, náuseas, vômitos, sonolência, falta de coordenação, tontura e confusão mental.

Sintomas graves: dor abdominal intensa, alterações visuais (visão embaçada, pontos escuros, sensibilidade à luz ou cegueira súbita), dificuldade para respirar, convulsões e coma.

ATENDIMENTO – A Sesa orienta que, em casos de sintomas, os pacientes devem procurar um serviço de saúde imediatamente. Todos os casos suspeitos de intoxicação por metanol devem ser reportados e discutidos com um dos quatro Centros de Informação e Assistência Toxicológica do Paraná, que vão orientar sobre a conduta clínica e notificar imediatamente a Sesa por meio da Rede CIATox do Paraná.

– CIATox Curitiba: 0800 041 0148

– CIATox Londrina: (43) 3371-2244

– CIATox Maringá: (44) 3011-9127

– CIATox Cascavel: (45) 3321-5261

MEDIDAS DE PREVENÇÃO – A Sesa orienta alguns cuidados ao consumir bebidas alcoólicas:

– Compre apenas de locais confiáveis e desconfie de preços muito baixos.

– Verifique se o líquido está limpo e se o lacre da garrafa está intacto.

– Rótulos tortos, borrados ou com erros podem indicar falsificação.

– Confira se a embalagem tem o registro do Ministério da Agricultura, Pecuária e

– Abastecimento (MAPA), que garante a fiscalização da produção.

– Em bebidas destiladas, veja se há o selo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que indica que o produto passou pela inspeção oficial.

– Estabelecimentos devem exigir nota fiscal dos fornecedores para garantir a origem das bebidas.

– Em caso de suspeita de intoxicação, procure atendimento médico imediatamente.

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