PUBLICIDADE
Paraná /
SEGURANÇA

MP pede monitoramento eletrônico e filho de humorista investigado pela morte de Raíssa deve ser solto

O pai dele, o humorista Marcelo Alves, de 40 anos, confessou o assassinato e está preso pelo crime
Dhony deve ser colocado em liberdade (Foto: Reprodução)
O pai dele, o humorista Marcelo Alves, de 40 anos, confessou o assassinato e está preso pelo crime

Redação Nosso Dia

18/07/25
às
7:57

- Atualizado há 57 segundos

Compartilhe:

Com o vencimento da prisão temporária de Dhony de Assis, de 27 anos, o Ministério Público do Paraná (MPR) optou pelo monitoramento eletrônico e outras medidas cautelares, o que deve fazer com que ele seja solto ainda nesta sexta-feira (18) pela Justiça. Dhony é investigado pelo envolvimento na morte da jovem Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos, em junho deste ano. O pai dele, o humorista Marcelo Alves, de 40 anos, confessou o assassinato e está preso pelo crime.

Dhony foi preso por ocultação de cádaver e solto após audiência de custódia. No decorrer das investigações, houve pedido de prisão preventiva para investigação da participação dele na morte de Raíssa, devido a depoimentos contraditórios por parte dos envolvidos.

Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui

Para a polícia, o filho de Alves dizia que tinha apenas dirigido o carro até o local onde o corpo de Raíssa foi enterrado e posteriormente encontrado. No entanto, novas diligências, somadas a outros depoimentos, mostram que Dhony pode ter participação ativa na morte da jovem Raíssa.

Para o MP, apesar do apesar do elevado grau de abalo à ordem pública pela conduta do acusado, verifica-se a possibilidade de estipulação de medidas cautelares, neste momento, diversas da prisão, pelos seguintes motivos:

a) não há indicativos que ostente antecedentes criminais;

b) deve haver proporcionalidade entre a prisão preventiva e as sançõespenais correspondentes aos delitos a ele imputados;

c) há meios menos gravosos de acautelamento em relação à prisão, os quais, a princípio mostram-se adequados e, por enquanto, suficientes.

Além do monitoramento eletrônico, o MP pediu as seguintes cautelares a Dhony:

(i) proibição de qualquer tipo de contato e aproximação com familiares da vítima e com as
testemunhas deste processo;

(ii) obrigação de comparecer mensalmente ao fórum para informar endereço e atividades;

(iii) proibição de se ausentar da Comarca de Curitiba sem autorização prévia do Poder
Judiciário.

Família de Raíssa

Para o advogado Leonardo Mestre Negri, que representa a família de Raíssa, a decisão ignora a gravidade dos fatos:

Diante das evidências já comprovadas de fraude processual, bem como das reiteradas tentativas de interferência nas investigações, a família da vítima recebe com extrema preocupação a decisão de concessão de liberdade, ainda que monitorada, ao acusado.

Trata-se de medida prematura, que ignora a gravidade dos atos já apurados e o risco concreto de novos entraves à busca por justiça. A família confia que o Poder Judiciário, ao revisar os autos, possa reavaliar os desdobramentos dessa decisão, preservando a integridade do processo e a memória da vítima.

TÁ SABENDO?

SEGURANÇA

© 2024 Nosso dia - Portal de Noticias