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MP diz que coletores não agiram com dolo e arquiva caso de cadela morta no Paraná

Após ser atropelada, cachorrinha Ágatha foi jogada no caminhão de lixo
Imagem: Reprodução/Câmera de Segurança
Após ser atropelada, cachorrinha Ágatha foi jogada no caminhão de lixo

Redação Nosso Dia

20/05/25
às
13:46

- Atualizado há 9 segundos

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O Ministério Público do Paraná arquivou o inquérito contra os coletores de lixo investigados por atropelar e arremessar uma cadela no compactador do caminhão de coleta, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. O caso aconteceu no dia 9 de maio e foi registrado por câmera de segurança. As informações são da Catve.com

A Polícia Civil havia indiciado os trabalhadores por maus-tratos, alegando que o animal, chamado Ágatha, poderia ainda estar vivo ao ser descartado no caminhão. No entanto, o promotor Jânio Luiz Pereira entendeu que não houve dolo na ação — ou seja, os envolvidos não teriam agido com intenção de causar sofrimento.

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Imagens mostram o momento em que o caminhão chega à rua e atropela a cadela, que havia fugido de casa. Em seguida, um dos coletores pega o corpo e o joga na parte traseira do caminhão. Em depoimento, o motorista afirmou não ter visto o animal, enquanto o coletor disse acreditar que a cadela já estava morta.

DECISÃO

O promotor considerou que os depoimentos coincidem com as imagens e com o áudio gravado pelo sistema do caminhão. Segundo ele, o atropelamento foi acidental e não havia como o motorista prever ou evitar o ocorrido. Além disso, laudos e provas sugerem que o animal já estava sem vida no momento em que foi colocado no compactador.

A decisão pelo arquivamento foi encaminhada ao Tribunal de Justiça para análise. A defesa dos tutores de Ágatha lamentou o arquivamento na esfera criminal e afirmou que aguarda um desfecho na esfera cível, onde são discutidas eventuais indenizações.

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