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Após a morte em confronto com a Polícia Militar (PM) de um ex-assessor da Liderança da Oposição da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputados da direita relacionaram o fato ao Partido dos Trabalhadores (PT), o que gerou intenso debate durante a sessão da última terça-feira (21). Valdecir Ferreira da Silva, de 38 anos, suspeito de abusar da enteada, morreu em troca de tiros na última sexta-feira, no bairro Tatuquara, na capital.
Apesar da relação feita pelos deputados Tito Lívio Barichello e Ricardo Arruda, a exoneração de Valdecir já aconteceu em julho do ano passado. Ele tinha um cargo com salário bruto de R$ 11.990,90. Como a indicação dele foi feita por Renato Freitas (PT), Tito Barichello acusou o colega de ter nomeado um bandido.
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“Um estuprador andando pelos corredores desta Assembleia Legislativa. Ele estava no gabinete do deputado Renato Freitas. Tem nome? Valdecir. Isso mesmo, cargo comissionado desta casa, da liderança do PT, indicado pelo deputado Renato Freitas. Nós, poder público, nós, sociedade, pagávamos este estuprador. Um bandido que tombou com o BPCHOQUE com uma pistola e três carregadores”, afirmou.
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O deputado Arruda também criticou a nomeação. “Toda a esquerda contratou ele sem investigar, sendo que em 2023 ele tinha sido preso em Santa Catarina ao resgatar um colega suspeito de tentativa de feminicídio. Ele foi acusado de estupro pela enteada de 14 anos. Extremamente grave o ambiente que a gente vive aqui na Alep”, criticou.
Por sua vez, Freitas se defendeu e disse que assim que a denúncia foi feita Valdecir foi exonerado. “Trabalhou por aproximadamente um ano, preenchendo os requisitos , trouxe antecedentes criminais, tinha uma atuação na comunidade em que estava. Chegou a informação da suspeita de abuso da enteada e imediatamente a gente demitiu e prestou amparo a família dela. Nós não conseguimos controlar as futuras ações dos nossos ex-assessores”, explicou.
O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) enfatizou sobre o caso que não há como ter uma bola de cristal em relação às pessoas, “Em todas as certidões do Valdecir nada consta em todas esferas, tanto cível quanto criminal. É um tema complexo, mas não tem como a gente adivinhar o que as pessoas estão fazendo de forma ilícita”, disse.