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Morre segundo menino internado sob suspeita de envenenamento por bombom

No último dia 30, Benjamin e um amigo, de seis anos, deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, na zona norte da cidade
Crianças foram atendidas na UPA Del Castilho, na Zona Norte do Rio, mas não resistiram. Foto: Reprodução/Youtube/Rio Saúde Oficial
No último dia 30, Benjamin e um amigo, de seis anos, deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, na zona norte da cidade

Estadão Conteúdo

10/10/24
às
8:06

- Atualizado há 2 meses

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Morreu nesta quarta-feira, 9, no Rio de Janeiro, o menino Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7 anos, que estava internado em estado grave desde o dia 30 de setembro sob a suspeita de ter ingerido um bombom envenenado.

“A direção do Hospital Municipal Miguel Couto informa que o protocolo para confirmação diagnóstica de morte encefálica do paciente Benjamin seguiu todo o processo técnico preconizado, sendo finalizado nesta quarta-feira, 9 de outubro. Mais detalhes são restritos à família”, informou a Secretaria Municipal de Saúde, em nota.

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No último dia 30, Benjamin e um amigo, de seis anos, deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, na zona norte da cidade.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, o mais novo chegou à unidade com uma parada cardiorrespiratória e foi reanimado, mas não sobreviveu. Benjamin também foi atendido e, após a estabilização do quadro, foi transferido para o Hospital Municipal Miguel Couto, onde permaneceu internado até esta quarta.

A causa da morte dos dois garotos ainda não foi divulgada, mas a principal suspeita é de envenenamento. Segundo familiares, os meninos eram colegas de escola e teriam passado mal depois de comer um bombom oferecido por uma desconhecida na rua, na comunidade Primavera, em Cavalcanti, na zona norte da cidade.

O caso está sendo apurado pela Delegacia de Homicídios da capital e corre sob sigilo.

Segundo declarou o delegado responsável pelo caso, Marcus Henrique Alves, à rádio BandNews FM, a autópsia identificou grânulos de uma substância amarronzada no estômago e na traqueia do menino mais novo. Material semelhante teria sido encontrado nos exames realizados em Benjamin.

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