Léo Batista, uma das vozes mais emblemáticas da história da comunicação brasileira, faleceu neste domingo, aos 92 anos. Nascido em 1932, na cidade de Cordeirópolis (SP), ele dedicou quase oito décadas de sua vida ao jornalismo e tornou-se referência na cobertura esportiva e de grandes acontecimentos nacionais. Ele estava internado no Rio de Janeiro por conta de tumor do pâncreas.

Léo foi pioneiro em diversas ocasiões. Na Rádio Globo, em 1954, ele foi o primeiro a noticiar o suicídio de Getúlio Vargas, um marco na história do país. Décadas depois, em 1994, já na TV Globo, coube a ele anunciar ao Brasil a morte do piloto Ayrton Senna, após o trágico acidente em Ímola, na Itália.

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Ao longo de mais de 50 anos de trabalho na TV Globo, Léo Batista consolidou seu nome como sinônimo de jornalismo esportivo. Ele esteve presente em coberturas de Copas do Mundo, Jogos Olímpicos e corridas de Fórmula 1. Além disso, foi apresentador de programas consagrados e protagonizou momentos icônicos da televisão brasileira, como a parceria com a famosa zebrinha do “Fantástico”, que anunciava os resultados da loteria esportiva.

Botafoguense apaixonado, Léo Batista deixa um legado inestimável para o jornalismo e para a memória cultural do país. Sua trajetória é um exemplo de dedicação e excelência, eternizando sua voz e seu nome na história da comunicação brasileira.