O futebol paranaense perdeu neste domingo (13) um de seus nomes históricos das traves: Flávio Pantera morreu aos 54 anos. Natural de Maceió (AL), ele travava uma batalha contra um câncer de próstata nos últimos anos, embora recentemente tenha anunciado que estava curado da doença. A causa da morte, no entanto, ainda não foi oficialmente divulgada.

Revelado pelo CSA, clube de sua cidade natal, Flávio teve uma carreira marcante em grandes clubes do futebol brasileiro. Ele se destacou nacionalmente ao vestir a camisa do Athletico, onde foi campeão brasileiro em 2001 e fez história como o goleiro do clube na sua primeira participação na Copa Libertadores da América, no ano 2000. O apelido “Pantera” surgiu justamente por suas defesas plásticas e agilidade debaixo das traves.

Após o sucesso com o Furacão, Flávio também defendeu clubes como Vasco da Gama, América Mineiro e Paraná Clube — onde conquistou o Campeonato Paranaense em 2006. Carismático e querido pelos companheiros, tinha como exemplo o goleiro da seleção brasileira, Dida, que disputou como titular a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha.

Nos últimos anos, Flávio vivia novamente em Maceió, onde mantinha laços com a cidade e o futebol local. Em 2023, ele revelou nas redes sociais que enfrentava um câncer de próstata, e recebeu o apoio de ex-companheiros do título brasileiro pelo Athletico, que organizaram uma campanha para ajudá-lo no custeio do tratamento. Em postagens mais recentes, comemorava a recuperação e agradecia as mensagens de solidariedade.

O velório e o sepultamento devem ocorrer em Maceió, mas ainda não há informações oficiais divulgadas pela família.