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Moraes: STF foi comunicado de violação da tornozeleira de Bolsonaro às 0H08 deste sábado

A tentativa de violação do equipamento de monitoramento eletrônico foi comunicada pelo Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal
Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado em decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF
Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado em decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF
A tentativa de violação do equipamento de monitoramento eletrônico foi comunicada pelo Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal

Por Pepita Ortega - Estadão Conteúdo

22/11/25
às
9:05

- Atualizado há 2 minutos

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou que a Corte máxima foi informada sobre uma ocorrência de violação da tornozeleira eletrônica do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às 0h08 deste sábado, 22. Segundo Moraes, a informação “constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão” causada pela vigília convocada pelo filho 02 do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A tentativa de violação do equipamento de monitoramento eletrônico foi comunicada pelo Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal. As informações constam da decisão que ordenou a prisão preventiva de Bolsonaro.

Bolsonaro e a vigília

Segundo Moraes, apesar de a convocação de apoiadores estar “disfarçada de vigília”, a conduta “indica a repetição do modus operandi da organização criminosa no sentido da utilização de manifestações populares criminosas, com o objetivo de conseguir vantagens pessoais”.

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“A eventual realização da suposta “vigília” configura altíssimo risco para a efetividade da prisão domiciliar decretada e põe em risco a ordem pública e a efetividade da lei penal”, anotou.

Ex-presidente foi preso nesta manhã e levado para a Superintendência da Polícia Federal, onde ficará em uma sala de Estado, espaço reservado para autoridades como presidentes da República e outras altas figuras públicas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Michel Temer também ficaram detidos em salas da PF.

Em setembro deste ano, ele foi condenado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado por liderar uma organização criminosa em uma tentativa de golpe de Estado para se perpetuar no governo. A preventiva decretada neste sábado ainda não marca o início do cumprimento da pena de reclusão.

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