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Mexer no celular no quarto escuro é um comportamento comum entre os mais jovens. Porém, o hábito pode prejudicar o bom funcionamento dos olhos e a qualidade do sono. O motivo é o esforço excessivo que as pálpebras precisam fazer mais do que o habitual para piscar e lubrificar os olhos devido à secura causada pela claridade das telas dos aparelhos. Além disso, a luminosidade diminui a produção do hormônio do sono, melatonina, dificultando que peguem no sono.

Para crianças menores de três anos o impacto é ainda mais intenso, pois o cansaço ocular pode ocasionar o embaçamento da visão. Porém, a nitidez das vistas é necessária para o pleno desenvolvimento dos olhos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBD), é contraindicado às crianças de dois a cinco anos o uso de telas por mais de uma hora por dia.

Entre os principais sinais do tempo excessivo em frente às telas estão: visão embaçada ou turva, dor de cabeça e dificuldade para adormecer. Os problemas em decorrência do uso excessivo podem impactar na concentração e, próximo ao retorno das aulas, no desempenho escolar de crianças e adolescentes.

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De acordo com o oftalmologista e professor do Setor de Córnea do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), Prof. Dr. Sergio Felberg, os pais devem combinar por quanto tempo os filhos podem ficar em frente às telas. “É comum crianças e adolescentes estimarem para menos o tempo que usam os aparelhos, por isso, a importância da vigilância da família”, explica o especialista.

Para minimizar os impactos do uso de teles o ideal é:

- Preferir dispositivos com telas grandes;

- Utilizá-los em ambientes bem iluminados;

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- Intercalar o tempo de uso com períodos de descanso. O ideal é 20 minutos para cada uma hora em frente às telas. Atenção! Mudar de uma tela para outra não configura descanso; 

- Mudar a distância focal das vistas, por isso, olhar para o horizonte;

- Fazer atividades ao ar livre.