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“Menos Rede Globo nos postos de saúde”, diz vereador ao aprovar projeto de lei em Curitiba; entenda

Pela proposta, em vez de estarem sintonizados em canais abertos, os aparelhos deverão exibir conteúdos educativos e institucionais, produzidos pela Prefeitura em parceria com profissionais de saúde
Eder Borges (Fotos: Rodrigo Fonseca/CMC)
Pela proposta, em vez de estarem sintonizados em canais abertos, os aparelhos deverão exibir conteúdos educativos e institucionais, produzidos pela Prefeitura em parceria com profissionais de saúde

Redação*

04/09/25
às
6:49

- Atualizado há 48 segundos

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A frase “menos Rede Globo nos postos de saúde de Curitiba”, dita pelo vereador Eder Borges (PL), marcou a aprovação em primeiro turno, nesta quarta-feira (3), do projeto de lei que muda a programação das televisões instaladas nas unidades básicas da capital. Pela proposta, em vez de estarem sintonizados em canais abertos, os aparelhos deverão exibir conteúdos educativos e institucionais, produzidos pela Prefeitura em parceria com profissionais de saúde.

Com 23 votos favoráveis, a medida ainda precisa passar por segunda votação na Câmara Municipal, na próxima terça-feira (9), antes de seguir para sanção do Executivo. O texto prevê que os vídeos tragam orientações sobre prevenção de doenças, campanhas de vacinação, hábitos saudáveis e incentivo à atividade física. Também está prevista a criação de um canal para que os usuários sugiram temas a serem abordados.

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Em plenário, Borges defendeu a proposta como “original e de fácil aplicação” e reforçou a crítica à programação da televisão aberta nas salas de espera: “Em vez de novela ou sessão da tarde, a população terá acesso a informações de interesse coletivo”, disse. O discurso ganhou coro de parlamentares aliados. O vereador Guilherme Kilter (Novo) comemorou a possível “perda de audiência da Globo”, enquanto Meri Martins (Republicanos) avaliou que o tempo de espera pode ser melhor aproveitado para campanhas de utilidade pública.

O projeto prevê um prazo de 60 dias, após a publicação, para que a Prefeitura prepare a adaptação técnica. Segundo o líder do governo na Câmara, Serginho do Posto (PSD), os custos já estão previstos no Orçamento.

Para os defensores, a medida representa uma forma de ampliar a comunicação direta entre a gestão municipal e a população. Para os críticos, o slogan “menos Rede Globo” revela que, além de educativo, o projeto também carrega um forte simbolismo político.

*Com informações da Prefeitura de Curitiba

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