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Megaoperação no Rio: corpo atribuído à ‘Japinha do CV’ é na verdade de homem da Bahia, diz polícia

Maria Eduarda Santos, nome da jovem identificada como “Japinha do CV”, não consta na lista de mortos da operação
Mulher conhecida como ‘Japinha do CV’ Foto: Reprodução
Maria Eduarda Santos, nome da jovem identificada como “Japinha do CV”, não consta na lista de mortos da operação

Estadão Conteúdo

05/11/25
às
8:09

- Atualizado há 31 segundos

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 A mulher identificada como Penélope ou “Japinha do CV” não está entre os mortos na megaoperação que vitimou 121 pessoas nos complexos do Alemão e da Penha na última terça-feira, 28. De acordo com a Polícia Civil, não há mulheres entre os suspeitos que morreram.

Maria Eduarda Santos, nome da jovem identificada como “Japinha do CV”, não consta na lista de mortos da operação. O mistério sobre a suposta morte da jovem ganhou força após uma foto de um corpo vestido com roupas camufladas e atingido por um tiro de fuzil no rosto ter sido atribuído à jovem.

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A Polícia Civil diz que o corpo em questão não é de uma mulher. Trata-se de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos.

“Diferentemente do que foi divulgado na mídia e em redes sociais, não havia nenhuma mulher entre os opositores mortos na Operação Contenção. A imagem compartilhada era do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. Contra ele, que tinha histórico criminal na Bahia, havia dois mandados de prisão ativos”, diz a Polícia Civil.

Foto de corpo que na verdade é de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, segundo a polícia
Foto de corpo que na verdade é de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, segundo a polícia Foto: Divulgação/Polícia Civil

Natural de Feira de Santana, Ricardo tinha dois mandados de prisão em aberto contra ele, um de abril e outro de junho, por organização criminosa e envolvimento no tráfico de drogas.

“Em consequência, DECRETO a PRISÃO TEMPORÁRIA de […], RICARDO AQUINO DOS SANTOS, […], pelo prazo de 30 (trinta) dias, cada um, prorrogável na forma da Lei nº 7.960/1989 (art. 2º, caput) c/c Lei nº 8.072/1990 (art. 2º, §4º), em razão dos fortes indícios de participação nos crimes graves investigados (organização criminosa armada, tráfico de drogas e armas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro), mostrando-se a medida imprescindível para as investigações e adequada à gravidade dos fatos”, diz um dos mandados de prisão.

Perfis atribuídos à ‘Japinha do CV’

Perfis atribuídos à mulher que ficou conhecida como “Japinha do CV” ganharam milhares de seguidores nas redes sociais desde que o “mistério” sobre a morte dela se espalhou pela internet. Em um deles, há mais de 500 mil seguidores, com divulgação do “jogo do tigrinho” e contato para parcerias comerciais.

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