- Atualizado há 16 horas
O Poder Judiciário autorizou o pedido de conversão de prisão em flagrante para prisão preventiva do médico da rede pública de Inácio Martins, nos Campos Gerais do Paraná, suspeito de agredir a mãe de um paciente, praticar racismo contra um policial militar, entre outros crimes. O caso foi registrado no último domingo (01º). As informações são do Portal aRede.
De acordo com a investigação, inicialmente, o médico teve um desentendimento com um paciente e passou a injuriar o homem e a mãe dele – inclusive, a mulher chegou a ser lesionada durante a confusão.
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A Polícia Militar (PM) foi acionada para acompanhar a situação. Segundo a Polícia Civil, os agentes foram desacatados durante a abordagem e um deles sofreu ataques racistas por parte do médico.
A PM tentou deter o suspeito, mas o homem resistiu à prisão. Os policiais precisaram usar força moderada para contê-lo e foram atacados com socos, chutes e mordidas. Mesmo algemado, o médico continuou a desacatar a equipe.
O homem foi preso por diferentes crimes. Por conta da prática racista, não há possibilidade de pagamento de fiança. O delegado Rafael Rybandt explica que a conversão da prisão para preventiva foi solicitada para resguardar a ordem pública.
“Representei pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva porque o médico já era monitorado e utilizava tornozeleira eletrônica em razão do cometimento de outros crimes de desacato, resistência e desobediência”, afirma.
O pedido foi deferido pelo Poder Judiciário e o médico foi entregue ao Departamento de Polícia Penal de Irati. Em depoimento, o homem alegou possuir transtornos psicológicos e que está sem remédios. O suspeito ainda afirmou que não se lembra de nada e optou por permanecer em silêncio.